PROFISSÃO: AUDITOR

Para exercer a carreira de auditor são necessários alguns atributos ou características, a saber:

1. Estabilidade emocional e espiritual.
2. Humildade.
3. Não pré-julgar ou incriminar as pessoas que estão sendo auditadas, pois a auditoria tem como finalidade prevenir, evitar erros e incorreções, mas não acusar as pessoas.
3. O auditor deve investigar se há falhas e erros nos procedimentos e não focar nas pessoas.
4. O auditor deve buscar evidências em seu trabalho (investigar) e não achar culpados.
5. Objetividade – manter uma visão independente dos erros, evitando formular juízos ou cair em omissões que possam alterar de alguma maneira os resultados.
6. Saber escutar – procedimentos incorretos são constatados simplesmente pelo fato de escutar os auditados.
7. Criatividade - ser inovador nos desenvolvimentos dos trabalhos.
8. Respeito pelas idéias dos demais (principalmente dos auditados), jamais impor o seu ponto de vista. Depois de escutar fazer as seguintes perguntas : a) Talvez dessa forma não seria melhor? b) Que tal fazer desse modo? c) Qual a sua opinião sobre isso?
9. Não ser o dono da verdade – discutir com o cliente, saber o que ele pensa sobre o assunto, havendo negativa, fazer ponderações.
10. Mente analítica – para detectar distorções.
11. Consciência dos valores próprios e do seu arredor.
12. Discrição ao desenvolver o seu trabalho- não fazer comentários do tipo: aquele setor faz tudo errado.
13. Claridade na expressão verbal e escrita (relatório, entrevistas, explicações)
14. Capacidade de observação.
15. Facilidade de trabalhar em grupo.
16. Atualização contínua – inteirar-se dos acontecimentos relacionado com a área auditada.
17. Profissionalismo e comportamento ético.
18. Independência - não participar de atos sociais junto ao cliente, manter uma relação discreta, para que os trabalhos de auditoria não sejam prejudicados.
19. Integridade – preservar seus valores em relação às pressões.
20. Confidencialidade – conservar em segredo as informações e não utilizá-las em benefício próprio.
21. Sentido institucional – respeitar e obedecer às normas da instituição pela qual trabalha.

Todo o relacionamento com o auditado deve ser desenvolvido tendo como princípio a humildade, sinceridade, honestidade, diálogo, cortesia e amabilidade.
Ser auditor, antes de tudo, é uma profissão de amor, pois ao contribuir com a prevenção de erros, falhas e incorreções torna a empresa mais segura e sólida, preservando sua continuidade, assim salvaguardando empregos e o equilíbrio social onde está instalada.
Mesmo que as pessoas não gostem de serem auditadas, a auditoria aponta para as correções, soluções e recomendações que trarão segurança ao próprio auditado.

Paulo Henrique Teixeira é auditor e autor de diversas obras, entre as quais: Manual de Auditoria Tributária , Auditoria Contábil e Auditoria e Controles na Terceirização.

http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/profissaoauditor.htm


Escrituração Fiscal Digital da Contribuição:PIS e Cofins

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 1.052, DE 5 DE JULHO DE 2010
Art. 1º Fica instituída a Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) - (EFD-PIS/Cofins), para fins fiscais, de acordo com o disposto nesta Instrução Normativa.
Parágrafo único. A EFD-PIS/Cofins deverá ser transmitida, pelas pessoas jurídicas a ela obrigadas, ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, e será considerada válida após a confirmação de recebimento do arquivo que a contém.
Art. 2º A EFD-PIS/Cofins emitida de forma eletrônica deverá ser assinada digitalmente pelo representante legal da empresa ou procurador constituído nos termos da Instrução Normativa RFB nº 944, de 29 de maio de 2009, utilizando-se de certificado de segurança mínima tipo A3, emitido por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim de garantir a autoria do documento digital.
Art. 3º Ficam obrigadas a adotar a EFD-PIS/Cofins, nos termos do art. 2º do Decreto nº 6.022, de 2007:
I - em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2011, as pessoas jurídicas sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 2.923, de 16 de dezembro de 2009, e sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real;
II - em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de julho de 2011, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real;
III - em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado.
§ 1º Fica facultada a entrega da EFD-PIS/Cofins às demais pessoas jurídicas não obrigadas nos termos deste artigo, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2011.

Nota em:
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/insrf1052_2010.htm

DUNGA E LIDERANÇA

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Em um comercial recente da sua linha de picapes, a GM anunciava que Dunga era “respeitado por sua força” e “temido por sua liderança”. Parêntese: talvez haja aí uma pequena confusão. No modo como o mundo corporativo brasileiro vê Dunga e, talvez, bem mais grave, no modo como concebe a liderança. Líderes não são temidos — são respeitados. E o respeito de que gozam não é angariado através do exercício da força ou do medo. Até porque as pessoas nutrem ojeriza, e não respeito, por aquilo que temem, por aquilo que lhes é enfiado goela abaixo.

Contrapostos aos líderes aparecem os chefes. Vários deles, sim, para gerir, lançam mão da coerção, do uso da hierarquia como lâmina. São chefes e impõem-se pela chibata exatamente porque não são líderes. E não são porque não dispõem dos instrumentos que permitem aos líderes ascender em um grupo sem sequer desmanchar o penteado.
“Eu sou um sujeito nervoso por natureza. E muitas vezes, durante uma partida, não dá para escolher o jeito de falar com as pessoas. Mas eu acho também que as coisas têm que ser faladas na hora. Há certas situações que precisam ser resolvidas no ato. Deixar para depois não adianta. O líder precisa ter a coragem de enfrentar essas situações de frente, mesmo tendo, muitas vezes, que pedir desculpas depois.”

Pergunto a Dunga que outras características formam um bom líder. “Um capitão tem que ser honesto com os outros e consigo mesmo, acima de tudo. Tem que ter sensibilidade para criticar sem abalar a auto-estima de um companheiro. O capitão também jamais pode ser desleal. Tem que tratar corretamente as pessoas, ser sempre o mesmo, dar exemplo e servir de referência para o grupo. No fim, o que faz de alguém um capitão é a sua forma de agir, a coerência de suas atitudes. Além disso, o capitão tem que estar sempre disponível e pronto para ajudar. Ele tem que saber que só terá sucesso se o grupo também for bem-sucedido.”

De fato, não existe líder que vai bem enquanto seu grupo vai mal. Quem conseguir estabelecer tal proeza não é um líder. Pode ser um profissional versado na arte de tirar o seu da reta, pode ser um sujeito que não está disposto a correr o risco de atrelar seu futuro ao do time, pode ser um arrivista. Qualquer coisa. Não é um líder.
Dunga aponta outra característica fundamental do líder: a capacidade de abdicar dos próprios desejos e convicções em nome de um objetivo maior, que aglutine o grupo. “Há muitas formas diferentes de pensar dentro de uma equipe. A função do capitão é unir todos em torno de um objetivo comum, definir uma linha de trabalho com a participação de todos e batalhar para que ninguém se afaste dela.”

O líder precisa saber ouvir. “Muitas vezes o capitão precisa mais escutar do que falar. A gente sempre tem coisas a aprender, não importa o quanto já saiba, nem com quem esteja falando. O jogador de futebol, eu inclusive, é um sujeito vaidoso. A diferença é que o vaidoso inteligente sabe ouvir, reconhecer as críticas. O vaidoso burro não ouve nada, não ouve ninguém. Mas esses costumam não ir muito longe.”

Além de ouvir, o líder precisa também — óbvio — dominar a arte de dizer as coisas certas na hora certa. Precisa ter a capacidade de convencer, de gerar consenso. O que dizer ao time no vestiário após uma derrota acachapante, em que nada deu certo? “O capitão tem que falar dos problemas quando o time está ganhando. Porque é mais fácil para as pessoas absorver a crítica nessa situação. Na derrota, a hora é de jogar o astral para cima, de trabalhar a auto-estima do grupo. A crítica no momento de fracasso não faz sentido porque as pessoas já estão angustiadas o suficiente. Elas tendem a se defender: ou se recolhem ou contra-atacam.”

Por fim, Dunga fala de determinação, de perserverança e de disciplina como pré-requisitos de um líder e de um grupo vencedores. “Disciplina não é só cumprir horário e cortar o cabelo. Disciplina é cada um se esforçar ao máximo para fazer o que sabe da melhor maneira possível. Um grupo vencedor tem que instituir o controle de qualidade do seu trabalho para atingir o acerto máximo e o erro mínimo. Fomos muito criticados na Copa de 94 por sermos organizados. É como se, para jogar bonito, fosse preciso ser irresponsável. Claro que a organização, para os brasileiros, não pode deixar a alegria de lado. Só porque tem alguém sorrindo não quer dizer que não se esteja trabalhando com seriedade. Um bom capitão tem que saber de tudo isso.”
“Um capitão só tem sucesso quando o grupo que lidera também for bem-sucedido”
Por Adriano Silva

Novas regras para cartões entram em vigor


BRASÍLIA
O setor de cartões de crédito entra hoje em uma nova fase no Brasil. As máquinas de cartões nas lojas passam a aceitar, a partir de agora, cartões de qualquer bandeira. A mudança era aguardada há anos pelo mercado. "Daremos início à Lei Áurea do varejo", disse o presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior. Ainda que esse seja apenas o primeiro passo no caminho de desenvolvimento do setor, lojistas e consumidores devem sair ganhando, segundo especialistas. O lojista vai economizar porque poderá ter um só terminal - até agora, para aceitar cartões da Mastercard e da Visa, teria de pagar duas máquinas.
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CÉLIA FROUFE Agencia Estado

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