SUA PRESTAÇÃO ESTÁ CERTA? HP12

Você já se sentiu com cara de bobo diante de um vendedor que falou para você o preço a vista de um produto, mas mediante o seu pedido para parcelar...ele pegou a calculadora e simplesmente falou a você " o valor da parela é tanto."
Não fique mais assim, confira se está certo, afinal é o seu rico dinheirinho!!!
Pegue uma calculadora HP12C (pode ser a do vendedor) e confira.
Na compra de uma TV Plasma cujo valor a vista é de R$ 3.000,00 e que você quer pagar em 6 parcelas mensais sendo:

a)uma parcela inicial a título de entrada;
b)mais 5 parcelas mensais de igual valor;
c)considerada uma taxa de juros de 8% ao mês.

CÁLCULO DO VALOR DA PRESTAÇÃO MENSAL COM A MÁQUINA FINANCEIRA HP12C:

[ f ] [cls] (para limpar a memória)
[ g ] [BEGIN]
3.000 [CHS] Para inverter o sinal
[ PV ] Valor Presente
6 [ n ] Número de Períodos
8 [ i ] Taxa de Juros de 8% ao mês
[PMT] (para saber o valor da parcela)
Portanto, o resultado final (no visor) obtido será de R$ 600,88

Claro, você deve perguntar ao vendedor, qual a taxa mensal de juros que ele está utilizando.
Sua TV vai custar na verdade R$ 3.605,28

Agora você já pode conferir se não foi ludibriado!!!

E SE VOCÊ RESOLVER COMPRAR SEM ENTRADA!

Tudo é quase igual, com um detalhe apenas:

Você vai substiuir
[ f ] [cls] (para limpar a memória) [ g ] [BEGIN]
Por
[ f ] [cls] (para limpar a memória) [ g ] [END]

O valor da parcela será de R$ 648,95 e a TV vai custar R$ 3.893,68.

Ah! O vendedor não quiz dizer a você o a taxa de juros! Vamos descobrir então.

Ele disse que você vai dar uma entrada de R$ 600,88 e pagar mais 5 parcelas mensais no mesmo valor!

[ f ] [cls] (para limpar a memória)

[ g ] [BEGIN]

3.000 [CHS] [ PV ]

6 [ n ] Número de parcelas

600.88 [PMT] (valor da parcela)

[ i ]

No visor vai aparecer 8. É a taxa mensal de juros que ele utilizou

Mas, se você é daqueles (excessão) que consegue fazer uma reserva, na compra a vista, não é ofensa pedir o desconto, é um direito seu, use-o.

Agora é fácil não é!

NA HP É MAIS RÁPIDO

A Matemática do Valor Presente Líquido (NPV)

Para obter o Valor Presente Líquido, devemos construir o Fluxo de Caixa da operação e levar em consideração algumas possibilidades:

Operação com parcelas iguais (Begin)
Operação com parcelas iguais (End)
Operação com parcelas diferentes

Operação com parcelas iguais (Begin): Seja uma operação de Investimento ou Financiamento durante n períodos, com uma renda R em cada período, a partir do instante t=0 a uma Taxa de mercado i. O fluxo de caixa aparece na tabela:
t 0 1 2 4 ... n-1 n
Renda R R R R R R 0

Tomando u=1+i, poderemos escrever:
NPV = R + R/u + R/u²+ R/u³ +...+ R/un-1
ou a forma mais simples
NPV = R [un - 1]÷[iun-1]

Exemplo: Qual é o Valor Presente Líquido (NPV) de um Investimento mensal de R=100,00, durante n=24 meses, à taxa de mercado i=1,5%, iniciando a aplicação no instante t=0?
Neste caso (Begin): R=100; n=24 e i=0,015. Usando a fórmula acima, teremos:
NPV = 100 [(1,015)24 - 1]÷[0,015(1,015)23] = 2.033,09

NA HP É BEM MAIS RÁPIDO!!!!!
Basta:
f cls (pra limpar a memória)
g BEGIN
100 PMT
24 n
1,5 i
PV
CHS (pra aparecer positivo)
NO VISOR: 2.033,09

A UTILIZAÇÃO DO ATIVO INTANGÍVEL

Reinaldo Luiz Lunelli

Desde a publicação da nova legislação contábil, tem-se falado bastante da diferenciação entre o ativo imobilizado e o novo grupo intitulado "Ativo Intangível". Para sanar as principais dúvidas o Comitê de Pronunciamentos Contábeis publicou os pronunciamentos técnicos nº 04 - Ativo Intangível e nº 27 - Ativo Imobilizado, e estes texto traduzem bem a diferença estre estes grupos.
O Pronunciamento Técnico CPC 27, diz que o ativo imobilizado corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens. Por sua vez, o Pronunciamento Técnico CPC 04, define o ativo intangível como um ativo não monetário identificável e sem substância física.
As entidades freqüentemente despendem recursos ou contraem obrigações com a aquisição, o desenvolvimento, a manutenção ou o aprimoramento de recursos intangíveis como conhecimento científico ou técnico, desenho e implantação de novos processos ou sistemas, licenças, propriedade intelectual, conhecimento mercadológico, nome, reputação, imagem e marcas registradas.

Estes bens possuem um valor para a sociedade e podem ser registrados contabilmente no grupo do Ativo Intangível, desde que o item se enquadre na definição de ativo intangível, ou seja, são identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros.
Caso algum bem mencionado não atenda à definição de ativo intangível, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deve ser reconhecido como despesa quando da ocorrência. No entanto, se o item for adquirido em uma combinação de negócios, passa a fazer parte do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido na data da aquisição.
Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao seu custo, que inclui:
-Seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e
-Qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.
Veja texto completo no linl abaixo:

ESTUDO DA VIABILIDADE DE NEGÓCIOS

A característica principal dos empreendedores é sua obstinação em gerar novos negócios e produtos. Sem empreendedores, uma nação cairia no ostracismo econômico. Poderíamos dizer que os empreendedores são o pulmão econômico de uma nação.
Entretanto, por falta de preparo ou de erros de avaliação, muitos novos negócios ou produtos geram enormes prejuízos para o investidor. Como minimizar o risco de um empreendimento?
Além dos aspectos gerais envolvidos (tecnologia disponível, mercado consumidor, logística e distribuição, etc.), no plano financeiro posso citar que a viabilidade de um negócio é determinada por:
1. Lucratividade (Preço - Custos), em relação aos produtos ou serviços concorrentes ou similares.
2. Necessidade de Capitais (Giro e Fixo) adicionais para o novo negócio ou produto.
Normalmente, no plano "lucratividade", pode-se ter a impressão que todo produto é lucrativo, pois a visualização geral do mercado ("eles estão no mercado há décadas e ainda estão vendendo") falseia a análise.
Lucratividade não é uma avaliação subjetiva, depende dos fatores preço e custo. E, no custo, é que se encontram os maiores erros de avaliação, esquecendo-se de computar custos indiretos ou invisíveis, como custo de capital (juros), tributos, aumento dos custos fixos (aluguéis, instalações, administração, etc.), despesas de promoção e lançamento, etc.
Nem sempre um produto que está no mercado gera lucros suficientes. Ocorre que grandes corporações mantêm produtos com diferentes lucratividades - um produto mais lucrativo subsidiando outro não tanto - estrategicamente estabelecido para evitar novos concorrentes (é que eu chamo de "guerra de preços preventiva").
Quanto à necessidade de capitais para um novo empreendimento (ou a pesquisa, lançamento e produção do novo produto ou serviço), há empreendedores que deixam este assunto para o "departamento financeiro" resolver, e quando chega a hora... dívidas e mais dívidas para bancar o investimento, a juros altíssimos!
O gestor contábil tem muito a colaborar com o empreendedor, nesta tarefa. Pode ele, com sua experiência, listar os itens de custos mais comuns de um empreendimento, tentando mesurá-los de forma adequada (como aluguéis, energia, salários, encargos sociais, supervisão, comunicações, taxas, impostos, administração). Um bom gestor contábil utiliza-se de elementos históricos presentes na contabilidade da organização para facilitar sua tarefa. Para aqueles itens que não há base histórica, pode utilizar-se de previsões orçamentárias, obviamente respaldadas em opiniões profissionais (como engenheiros de produção).
Vou dar um exemplo bem simples, que poderá facilitar a compreensão do leitor: determinado empreendedor pensa em lançar o produto "X", que tem similares no mercado, ao preço de R$ 10,00 a unidade, no mercado atacadista.
Após associarem-se todos os custos relacionados ao produto a ser lançado, o gestor concluiu que os custos de produção, somados ao de administração e comercialização + tributos + custo de capital, importariam em R$ 9,50 a unidade.
Além disso, para manutenção de estoques e investimentos no lançamento do produto (como novas máquinas), haverá uma estimativa de R$ 100.000,00 de capitais adicionais.
A decisão a tomar é: os R$ 0,50 de lucro unitário (R$ 10,00 do preço de venda médio menos R$ 9,50 dos custos totais) justificariam o investimento adicional de R$ 100.000,00? Quanto tempo retornaria ao caixa do investidor esta quantia, considerando o lucro existente? Qual o mínimo de vendas (em unidades) que suportariam tal estratégia?
Desta forma, medindo e questionando, o índice de fracassos nos negócios pode ser minimizado. Faça seus cálculos!

Júlio César Zanluca é Contabilista e autor do Manual de Contabilidade Gerencial.

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS


AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros, com existência ou exercício de duração limitada,

ATIVO: São todos os bens, direitos e valores a receber de uma entidade. Contas do ativo têm saldos devedores, à exceção das contas retificadoras (como depreciação acumulada e provisões para ajuste ao valor de mercado).

ATIVO CIRCULANTE: Dinheiro em caixa ou em bancos; bens, direitos e valores a receber no prazo máximo de um ano, ou seja realizável a curto prazo, (duplicatas, estoques de mercadorias produzidas, etc); aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.

ATIVO DIFERIDO: Subgrupo de contas do Permanente que evidenciam os recursos aplicados na realização de despesas que, por contribuírem para a formação do resultado de mais de um exercício social futuro, somente são apropriadas às contas de resultado à medida e na proporção em que essa contribuição influencia a geração do resultado de cada exercício.

ATIVO PERMANENTE: Grupo de contas que englobavam recursos aplicados em todos os bens ou direitos de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. O Ativo Permanente era composto de subgrupos: Investimentos, Imobilizado, Intangível e Diferido. A partir de 04.12.2008 tal terminologia foi extinta pela MP 449/2008, passando a integrar o Ativo Não Circulante.

ATIVO NÃO CIRCULANTE: São incluídos neste grupo todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. O Ativo Não Circulante será composto dos seguintes subgrupos:
Ativo Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível

BALANÇO: É um quadro (mapa, gráfico, etc.) onde é demonstrada a situação econômica/ financeira da empresa na data a que o balanço diz respeito. O balanço avalia a riqueza, isto é, o valor da empresa, mas não demonstra o seu resultado, apenas o apresenta em valor total, sendo a sua demonstração feita num outro documento chamado "demonstração de resultados". O balanço é composto por duas partes, que se encontram sempre em equilíbrio.O Ativo é igual ao Passivo mais o Patrimônio Líquido.

Balanço Patrimonial: É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade

Veja mais termos relacionados no link abaixo:
http://www.portaldecontabilidade.com.br/glossario.htm

Postulados, Princípios e Convenções Contábeis2

Princípios:

São a padronização das técnicas contábeis adotadas pela maioria dos profissionais, com o intuito de normalizar os lançamentos e relatórios, para um melhor controle do patrimônio da entidade.
- Oportunidade
- Registro pelo valor original
- Atualização monetária
- Competência
- Prudência

No Brasil, os princípios contábeis são os estabelecidos pela
Resolução CFC 750/93. Tais princípios servem como padrões a serem seguindos na contabilização dos fatos contábeis.
Convenções
Conceitos para servirem como um guia para o profissional da área contábil, normatizando padrões de conduta na hora de escriturar os fatos contábeis, tais como:
- Objetividade
- Conservadorismo
- Materialidade
- Evidenciação

Links Relacionados

- Glossário de Termos Contábeis
- Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade
- Normas Brasileiras de Contabilidade

Postulados, Princípios e Convenções Contábeis


Postulados:
São comumente chamados de "Pilares da Contabilidade", por serem a base de toda a teoria contábil.
O Postulado da Entidade estabelece o Patrimônio como sendo o objeto da Contabilidade, e afirma a necessidade de diferenciação do patrimônio próprio com o patrimônio da entidade jurídica, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. É imprescindível distinguir corretamente a pessoa física da pessoa jurídica.

O Postulado da Continuidade prevê que o processo contábil deve ser desenvolvido supondo-se que a entidade nunca terá um fim ou seja sem prazo estimado de duração. A suspensão das suas atividades pode provocar efeitos na utilidade de determinados ativos, com a perda, até mesmo integral, de seu valor. A queda no nível de ocupação pode também provocar efeitos semelhantes.

http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/teoria_da_contabilidade.htm

TEORIA DA CONTABILIDADE

A contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio, representando-a de forma sistemática para servir como instrumento básico para a tomada de decisões de todos os seus potenciais usuários.
Dentro deste contexto, estuda-se a teoria da contabilidade com a finalidade de se obter subsídios suficientes para a aplicação do conhecimento prático no processo contábil.
Sem o embasamento teórico, a contabilidade perderia seu foco, principalmente porque as demonstrações contábeis não atenderiam a padrões, tanto dos usuários quanto das normas contábeis.
No Brasil, a estrutura da teoria contábil é definida por órgãos regulamentadores, como o CFC (Conselho Federal de Contabilidade) e o CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) é o órgão responsável por buscar a convergência da contabilidade brasileira às normas internacionais. Foi criado pela Resolução CFC 1.055/05, sendo que fazem parte deste comitê várias entidades brasileiras como: Bovespa, Ibracon e Fipecafi, além do próprio Conselho Federal de Contabilidade.
As Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC´s) têm por objetivo estabelecer regras de conduta profissional e procedimentos técnicos, em consonância com os Princípios Fundamentais de Contabilidade.

Fonte:http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/teoria_da_contabilidade.htm

CURSOS DE GESTÃO ON LINE GRATIS



Cursos gratuitos


A Fundação Getulio Vargas é a primeira instituição brasileira a ser membro do OCWC (Open Course Ware Consortium), o consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos de graça pela internet.
Em caso de dúvidas, consulte aqui o FAQ.Para ter acesso ao que o FGV Online oferece a você nesse Consórcio, veja as opções abaixo.

Tópicos temáticos introdutórios na área de Gestão Empresarial - carga horária de 5h

Veja o link na tela principal

GOOD WILL - SUA EMPRESA QUANTO VALE?

GOOD WILL. Expressão em inglês que significa, literalmente, “boa vontade”, mas, aplicada à atividade empresarial, denota a reputação que esta e/ou seus produtos gozam junto aos consumidores.
Uma empresa obtém essa condição por meio da qualidade de seus produtos e de sua propaganda e publicidade, mas também por meio de atitudes e procedimentos como o financiamento de campanhas humanitárias, a defesa do meio-ambiente, o apoio a esportistas e artistas etc., o que, de uma forma direta ou indireta, ajuda a criar uma imagem positiva junto aos consumidores (efetivos ou potenciais) de seus produtos. O good will é considerado um ativo da empresa, e, no caso de venda da mesma, ele é avaliado e entra como parte de seu valor.
Quem não sabe como sua empresa é vista pode estar perdendo dinheiro!
GAP. Palavra inglesa que significa fenda, brecha, lacuna, diferença, hiato. Em economia, pode também significar déficit (gap comercial), escassez (dollar gap), atraso (gap tecnológico).

PRAZO PARA PAGAMENTO DE CHEQUE


EXISTEM DOIS PRAZOS QUE DEVEM SER OBERVADOS:


- prazo de apresentação, que é de 30 dias, a contar da data de emissão, para os cheques emitidos na mesma praça do banco sacado; e de 60 dias para os cheques emitidos em outra praça;

- e prazo de prescrição, que é de 6 meses decorridos a partir do término do prazo de apresentação.

Mesmo após o prazo de apresentação, o cheque é pago se houver fundos na conta. Se não houver, o cheque é devolvido pelo motivo 11 (primeira apresentação) ou 12 (segunda apresentação), sendo, neste caso, o seu nome incluído no CCF.

Quando o cheque é apresentado após o prazo de prescrição, o cheque é devolvido pelo motivo 44, não podendo ser pago pelo banco, mesmo que a conta tenha saldo disponível.

OPERAÇÕES COM CHEQUES

O QUE FAZER NO CASO DE TER CEHQUE FURTADO OU ROUBADO?

No caso de cheque furtado ou roubado, o correntista deve, primeiro, registrar ocorrência policial. No ato de sustação, deve ser apresentado, ao banco, o boletim de ocorrência. Assim, o cheque, se apresentado, será devolvido pelo motivo 28 e o banco estará proibido de fornecer qualquer informação ao portador.
Nesse caso, o correntista fica liberado do pagamento das taxas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e, no caso de ter sido incluído indevidamente no CCF, da tarifa pelo serviço de exclusão do seu nome do cadastro.
No entanto, o banco pode cobrar tarifa pela sustação do cheque, cujo valor deve constar da tabela de serviços prioritários da instituição. A solicitação de sustação pode ser realizada em caráter provisório, por telefone ou por meio eletrônico, pelo prazo máximo de dois dias úteis. Após esse prazo, se não for confirmada, a solicitação será considerada inexistente pela instituição financeira.

QUAL O PROCEDIMENTO DO BANCO QUANDO O CHEQUE APRESENTAR VALOR NUMÉRICO DIFERENTE DO VALOR POR EXTENSO?

Feita a indicação da quantia em algarismos e por extenso, prevalece o valor escrito por extenso no caso de divergência. lndicada a quantia mais de uma vez, quer por extenso, quer por algarismos, prevalece a indicação da menor quantia no caso de divergência.
Com relação à indicação do valor correspondente aos centavos, não é obrigatória a grafia por extenso, desde que:

- O valor integral seja especificado em algarismos no campo próprio da folha de cheque;

- A expressão "e centavos acima" conste da folha de cheque, grafada pelo emitente ou impressa no final do espaço destinado à grafia por extenso de seu valor.

OPERAÇÕES BANCÁRIAS-CHEQUES

UM CHEQUE APRESENTADO ANTES DO DIA NELE INDICADO (pré-datado) PODE SER PAGO PELO BANCO?

Sim. O cheque é uma ordem de pagamento à vista, válida para o dia de sua apresentação ao banco, mesmo que nele esteja indicada uma data futura. Se houver fundos, o cheque pré-datado é pago; se não houver, é devolvido pelo motivo 11 ou 12.
Do ponto de vista da operação comercial, divergências devem ser tratadas na esfera judicial.

QUAIS OS PRINCIPAIS MOTIVOS PARA DEVOLUÇÃO DE CHEQUE?

Cheque sem fundos:

1. motivo 11 - cheque sem fundos na primeira apresentação;

2. motivo 12 - cheque sem fundos na segunda apresentação;

3. motivo 13 - conta encerrada;

4. motivo 14 - prática espúria

5.Impedimento ao pagamento - códigos do 20 ao 30

6.Cheque com irregularidade - códigos do 31 ao 37

7.Apresentação indevida - códigos do 40 a0 49


O motivo de devolução deve ser registrado no cheque?

Sim. Ao recusar o pagamento de cheque apresentado para compensação, o banco deve registrar, no verso do cheque, o código do motivo da devolução, a data e a assinatura de funcionário autorizado.

O banco é obrigado a comunicar ao emitente a devolução de cheques sem fundos?

Somente nos motivos 12, 13 e 14, que implicam inclusão do seu nome no CCF (Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos).

O correntista pode impedir o pagamento de um cheque já emitido?

Sim. Existem duas formas:

1. oposição ao pagamento ou sustação, que pode ser determinada pelo emitente ou pelo portador legitimado, durante o prazo de apresentação;

2. contra-ordem ou revogação, que é determinada pelo emitente após o término do prazo de apresentação.

Os bancos não podem impedir ou limitar o direito do emitente de sustar o pagamento de um cheque. No entanto, os bancos podem cobrar tarifa pela sustação, cujo valor deve constar da tabela de serviços prioritários da instituição. (Veja também as perguntas e respostas sobre tarifas bancárias.)No caso de cheque devolvido por sustação, cabe ao banco sacado informar o motivo alegado pelo oponente, sempre que solicitado pelo favorecido nominalmente indicado no cheque ou pelo portador, quando se tratar de cheque cujo valor dispense a indicação do favorecido.

CHEQUES

FINANÇAS

CHEQUE AO PORTADOR. Cheque que não contém o nome da pessoa favorecida, podendo, por isso, ser pago ao portador. A partir da Lei 8.021, de 12/04/1990, passou a ser obrigatória a emissão de cheques nominativos para valores acima de 100 BTNs, hoje equivalentes a R$ 100,00 (cem reais).

CHEQUE NOMINAL. Cheque que tem expresso o nome do beneficiário e será transmissível por endosso se contiver a cláusula ‘à ordem’.

Para tornar um cheque não à ordem, basta o emitente escrever, após o nome do beneficiário, a expressão “não à ordem”, ou “não-transferível”, ou “proibido o endosso”, ou outra equivalente.Cheque de valor superior a R$100 tem que ser nominal, ou seja, trazer a identificação do beneficiário. O cheque de valor superior a R$100 emitido sem identificação do beneficiário será devolvido pelo motivo '48-cheque emitido sem identificação do beneficiário - acima do valor estabelecido'.

CHEQUE CRUZADO. Significa que o cheque somente pode ser pago mediante crédito em conta. O cruzamento pode ser geral, quando não indica o nome do banco, ou especial, quando o nome do banco aparece entre os traços de cruzamento. O cruzamento não pode ser anulado.

CHEQUE DE VIAGEM. Tipo de cheque pagável em qualquer agência do banco que o emite, em qualquer parte do país, mediante contra-assinatura e identificação .

CHEQUE PRÉ-DATADO. É aquele emitido com data futura para desconto ou depósito. Nada, porém, garante o pacto entre o emitente e o favorecido. A qualquer tempo que o cheque for apresentado ao banco será aceito, caso haja fundos. O Banco Central não lhe reconhecia legitimidade, mas seu uso é tolerado.

CARRY-OVER

TERMOS DE MERCADO

CARRY-OVER. Expressão inglesa (que significa transporte) utilizada no mercado de títulos negociáveis: por ela o detentor de um título pode adiar a data do resgate, recebendo juros pelo prazo maior, em contrapartida ao fato, de o emitente poder dispor do dinheiro para outras atividades.

CDB E CDI

TERMOS DE MERCADO

CDB - CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO. É o mais antigo e utilizado título de captação de recursos pelos bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimentos e bancos múltiplos que tenham uma destas carteiras, sendo oficialmente conhecido como depósito a prazo.

Os recursos captados através desse instrumento são repassados aos clientes na forma de empréstimo. O prazo mínimo é de 30 dias para os títulos prefixados, que embutem uma expectativa inflacionária na taxa nominal, já que o ganho real (nominal - inflação) só será conhecido no dia do resgate. Para os títulos pós-fixados sempre em TR o prazo mínimo é de 4 meses data a data.

CDI - CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERBANCÁRIO OU CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERFINANCEIRO. Título semelhante ao CDB, porém de uso restrito às instituições financeiras. Estas trocam recursos entre si via CDIs, equilibrando suas necessidades de recursos .

O prazo do CDI é variável a partir de 1 (um) dia (chamado de Certificado de Depósito Interfinanceiro). As operações de 1 dia são importantes porque definem um patamar, CDI-over, o qual serve de parâmetro para o custo das trocas de reserva bancária. Representa a estimativa da taxa over-selic do dia seguinte, mas é influenciada pela taxa over-selic do dia.

O DIA D

TERMOS DE MERCADO

D+1. No jargão bancário, define as condições pactuadas entre o banco e o cliente para a cobrança de duplicatas, notas promissórias, etc. Consiste no recebimento pelo banco do valor do título no dia (D) do vencimento, fazendo a retenção dos recursos correspondentes por um dia (+1).
Há casos em que o numerário só está disponível em conta corrente dois dias após a liquidação do título (D+2).

DUMPING

TERMOS DE MERCADO

DUMPING. Prática comercial que consiste em vender produtos a preços inferiores ao seu custo, com a finalidade de eliminar concorrentes e/ou ganhar maiores fatias de mercado. No mercado internacional, o dumping pode ser persistente quando existe subsídios governamentais para o incremento das exportações e as condições de mercado permitem uma discriminação de preços tal que a maior parte dos lucros de uma empresa que o pratica seja obtida no mercado interno.
O dumping temporário é utilizado para afastar concorrentes de determinados mercados quando um país necessita colocar neles excedentes de certos produtos, sem prejudicar os preços praticados em seu mercado interno. A Comunidade Econômica Européia (agora União Européia) proíbe o dumping.
E o Gatt (Acordo Geral de Tarifas e Comércio) agora substituído pela OMC (Organização Mundial do Comércio) permite a introdução de tarifas especiais ou sobretaxas de importação como forma de limitar os efeitos de tal política. Essas medidas, entre outras, são denominadas antidumping.

DRAWBACK

TERMOS DE MERCADO
DRAWBACK - Termo inglês que significa literalmente “devolução” ou “reembolso” e que, utilizado no comércio internacional, designa a devolução de imposto alfandegário pago por mercadorias importadas que são reexportadas para um terceiro país.
No Brasil, no início dos anos 80 (Instrução Normativa SRF n.° 52 de 3-6-1983), criou-se o drawback verde-amarelo, que é um sistema praticamente idêntico ao sistema tradicional do drawback, com a única diferença de que a matéria-prima utilizada no produto exportado é comprada no mercado interno, ao contrário do sistema tradicional, onde ela é importada.

TED OU DOC?

Transferências eletrônicas (TED) a partir de R$ 5 mil

Desde o dia 29 de julho, os clientes pessoas físicas e jurídicas podem transferir, eletronicamente, no mesmo dia, de um banco para outro, valores iguais ou superiores a R$ 5 mil, com o objetivo de efetuar pagamentos, aplicações ou para outras finalidades.

A TED - Transferência Eletrônica Disponível garante transferências de forma mais rápida, econômica e segura.

Rapidez - O cliente bancário poderá continuar utilizando cheques, DOCs e cartões para pagamentos e transferências de valores. Mas, ao optar pela TED, terá os recursos transferidos no mesmo dia, sem ter de aguardar os prazos de compensação ou de processamento de um dia útil.

Segurança - Para o destinatário da Transferência Eletrônica Disponível (TED), outro benefício importante é a segurança, já que a operação é irreversível, ou seja, não pode ser sustada e só se realiza com recursos efetivamente disponíveis na conta do remetente - não existe, portanto, a possibilidade de uma TED sem fundos.

Os bancos poderão disponibilizar a TED para os clientes nas agências bancárias, pelo Internet banking, por telefone e nos postos eletrônicos de auto-atendimento (ATM).

Acessível a pessoas físicas e jurídicas, a TED será utilizada principalmente pelas médias e grandes empresas.

O novo SPB A TED é um dos benefícios mais significativos do novo SPB - Sistema de Pagamentos Brasileiro, implantado pelas instituições financeiras, com o desenvolvimento de uma rede de comunicação de dados, de câmaras de liquidação e da criação e adaptação de milhares de programas para integrá-los aos sistemas desenvolvidos especificamente.

O Banco Central (BC) monitora e participa do SPB por meio do Sistema de Transferência de Reservas (STR). Com o novo SPB, o Brasil passou a ter um dos sistemas de pagamentos mais avançados do mundo.

Febraban - Federação Brasileira de Bancos Superintendência de Comunicação Social

DOC X TED

Nas transferências bancárias acima de R$4.999,99 é obrigatório o uso da TED. Nas operações abaixo desse valor é utilizado o DOC. A vantagem da TED é que ela entra no mesmo dia (normalmente no final do expediente de compensação bancário), enquanto o DOC demora mais. Só que a desvantagem da TED é que não pode ser estornada, enquanto o DOC pode.

Transferência Bancária

TB (Transferência Bancária) é um cheque administrativo em que se processam tranferências de valores entre bancos diferentes sempre para o mesmo titular. Caso um indivíduo queira transferir uma certa quantia de banco X para outro banco que ainda não tenha conta, solicita-se um T.B, que será emitido pelo banco de origem. Depois, no banco de interesse com o TB em mãos, este será compensado normalmente.

REFIS 2009

Novo REFIS (LEI 11.941/09): uma boa oportunidade para o contribuinte regularizar sua situação com o FISCO

Com a promulgação da Lei 11.941/09, conversão da MP 449/08, já amplamente divulgada na mídia, o Governo Federal institui um “NOVO REFIS”, com benefícios extremamente atraentes, que superam qualquer outro programa de parcelamentos já concedido pela União.

A bem da verdade, não fosse o Congresso Nacional fazer a sua parte, defendendo os interesses dos contribuintes, já cansados da alta carga tributária, não haveria a ampliação dos benefícios originariamente concedidos na MP, e teríamos um parcelamento que a poucos interessaria.

Mas o esforço valeu a pena, e os prazos para o parcelamento foram aumentados em até 180 vezes, as reduções de multas e juros para caiu 100%, no primeiro caso, e 45% no segundo. 

Parafraseando nosso ilustre presidente, podemos afirmar que “nunca na história desse país” se viu tamanha renúncia fiscal em um programa de parcelamentos. A bem da verdade, contudo, vale lembrar que a carga fiscal no Brasil supera a de muitos países de 1º Mundo, o que inibe investimentos privados e dificulta o desenvolvimento de empreendimentos já em curso. Talvez com tais premissas em mente, mas certamente em face da crise que assola o mundo, terminou por sancionado o já apelidado “REFIS da CRISE”.

Entre as outras vantagens inseridas nesse novo parcelamento está a possibilidade de utilização de prejuízo fiscal próprio para a liquidação de parte dos valores parcelados (art. 1º, §7º da Lei), resgatando instituto do antigo REFIS de 2000, bem como a autorização para o reparcelamento de valores anteriormente inseridos no REFIS, PAES, e PAEX, mesmo na hipótese de contribuinte já excluído de tais programas (art. 1º e 3º da Lei).

O contribuinte que aderir ao REFIS da CRISE não será punido criminalmente pelo Estado pelo não pagamento desses tributos, já que o prosseguimento dos processos criminais contra a ordem tributária será suspenso enquanto as parcelas foram pagas, sendo extinta a punibilidade quando ocorrer a quitação do parcelamento (art. 68 Lei).

Realmente, muitos são os benefícios, mas antes de aderir os empresários e administradores devem ficar atentos, pois, como todo remédio, sendo administrado na dose errada pode prejudicar mais do que ajudar, tornando o programa desfavorável. 

Algumas dicas de cuidados que devem ser tomados é a analise prévia, débito a débito, dos valores que se pretende parcelar. Esse procedimento é necessário para não ser incluído no parcelamento dívidas indevidas, como aquelas com a Previdência Social já decaídas (Efeitos da Súmula Vinculante nº. 8 do STF), bem como o cuidado de não re-parcelar valores anteriormente inseridos no REFIS, PAES e PAEX sem antes comparar os benefícios, pois, muito embora não aparente, existem diferenças expressivas dependendo da relação entre o principal, multa e juros da dívida anteriormente parcelada.

Como o antigo REFIS de 2000 previa, em alguns casos, o perdão total dos juros atrelados aos débitos (Art. 2º, §6º, da Lei do REFIS), e o NOVO REFIS prevê o perdão de somente 25%, esse novo parcelamento pode não ser um bom negócio para determinados valores.

Por outro lado, convém recordar que o Comitê Gestor do REFIS, órgão criado por lei para administrar o antigo programa, limitou drasticamente as situações em que a redução do valor das multas atreladas aos débitos parcelados foram deferidas (Art. 2º, §9º, da Lei do REFIS). Como a Lei nº. 11.941/09 não impõe qualquer restrição, temos que o re-parcelamento dos valores incluídos no antigo REFIS permitirá a redução linear das multas em 40%.

Já para valores oriundos do PAES, o que se observa é uma ampliação significativa dos benefícios, pois além de não conceder qualquer redução de juros, esse antigo programa previa uma redução de multas limitada a 50%, tanto para multas de mora como de ofício (Art. 1º, §7º, da Lei do PAES).

Nada se compara, porém, aos benefícios deferidos ao reparcelamento de valores submetidos aos parcelamentos simples de 60 meses (art. 10 da Lei n. 10.522/02), amplamente deferidos por Receita e Procuradoria da Fazenda. Em tais casos o perdão é de 100% das multas de ofício, e 40% das multas isoladas e juros moratórios, e isso para valores que, quando originalmente parcelados, não tiveram qualquer redução.

Ainda não está claro, contudo, como se dará a relação de migração dos valores incluídos em tais parcelamentos para o novo programa, com o abatimento proporcional do montante já pago, o que recomenda a manutenção da calma e uma atenção maior na regulamentação da lei que está para sair, porém, de uma maneira geral, o NOVO REFIS é uma boa oportunidade para quem quer regularizar sua situação com o fisco federal.

* Luiz Fernando Sachet é advogado, especialista tributário e sócio da Gasparino, Fabro, Roman e Sachet Advocacia.

http://www.administradores.com.br/noticias/novo_refis_lei_11941_09_uma_boa_oportunidade_para_o_contribuinte_regularizar_sua_situacao_com_o_fisco/24689/

A função da classe contábil com o MEI

MICROEMPREENDEDOR INDIVUDUAL

14/07/2009 


Desde o último dia 1º de julho a Classe Contábil brasileira tem um novo e importante desafio, esclarecer e orientar milhares de trabalhadores brasileiros interessados em aderir ao Microempreendedor Individual (MEI). Ciente da responsabilidade profissional e social, empresários da área contábil e escritórios optantes pelo Simples Nacional estão se preparando para a missão de fornecer todas as informações necessárias, de forma gratuita, aos interessados em sair da informalidade. 

Cabe aos 400 mil contabilistas ligados ao Conselho Federal de Contabilidade - CFC - mostrar aos 10 milhões de trabalhadores autônomos com faturamento bruto de até R$ 36 mil por ano, que a formalidade é um bom negócio. Além de orientar, os profissionais contábeis também farão a primeira declaração do Imposto de Renda dos empreendedores, cuja lista de atividades chega a 170 ocupações. 

Entre os benefícios oferecidos pelo MEI estão: a regularização perante as Fazendas Públicas federal, estadual e municipal o reconhecimento como pessoa jurídica constituída, facilitando a aquisição de créditos assim como o direito à aposentadoria por idade, invalidez, reclusão e licença-maternidade pelo Instituto Nacional de Seguridade Social-INSS. 

O trabalho para o fortalecimento do MEI se soma às diversas responsabilidades que os contabilistas têm assumido no decorrer dos anos, o que acarretará diretamente na legalização de pequenos negócios e, consequentemente, contribuirá para a base de contribuição previdenciária do País. Diante de ações importantes e concretas para a Nação, além do mercado e da sociedade reconhecerem o valor do profissional contábil, a Classe tem muito a se orgulhar. 

* Maria Clara Cavalcante Bugarim 
Presidente do Conselho Federal de Contabilidade - CFC
http://www.incorporativa.com.br/a-artigos.php?ctg=4&pagina=3

O HOMEM ATUAL E SEUS DILEMAS

O homem atual: seus limites e possibilidades

15/07/2009 - Dorli Kamkhagi

O mundo passa hoje por um momento histórico e social que tem exigido das pessoas constantes transformações e novos (re)ajustes. Nunca a tecnologia e condições de vida estiveram tão avançadas como agora, e a medicina, com todo seu aparato, cada vez mais permite soluções e melhorias nas questões da saúde e sobrevivência.

Presencia-se uma geração de centenários. De forma genérica, isso é ótimo, porém do ponto de vista psicológico, a carga de novas configurações emocionais que aparecem com essa longevidade não é tão confortável assim.

A psicanalista com especialidade em gerontologia, Dorli Kamkhagi, explica que estas transformações afetam, principalmente, os homens. "Hoje seus papéis, que foram se transformando, adquiriram novas funções e, sobretudo, depararam-se com sua essência, seus desejos e suas impossibilidades, nem sempre tão fáceis de serem digeridas", comenta.

Especialmente nos últimos 20 anos, percebe-se a diferença entre os modelos masculinos da sociedade do passado e da atual. "Antes os homens eram modelos conservadores nos quais as expectativas familiares deveriam ser incontestavelmente atendidas. Além de seguir uma importante carreira e ser um bom provedor em todos os âmbitos, financeiros e sexuais, e tentar ser feliz sem 'tocar' muito nos aspectos emocionais", explica Dorli.

Novos dilemas

O homem de hoje, pós-contemporâneo, também vive uma série de conflitos junto à 'nova mulher' que já conquistou espaços muito significativos nos patamares mais altos da sociedade, como destaca a psicanalista. "Tal encontro: homem-mulher, masculino-feminino, é carregado de expectativas e medos, por exemplo, como o de não ser reconhecido, aceito e acima de tudo amado. Cada vez mais assistimos aos difíceis encontros amorosos nos quais os homens parecem preparar-se como fariam para ir a um campo de batalha".

De acordo ainda com Kamkhagi os 'novos' homens não são ilesos ao medo, às ansiedades e inseguranças modernas. "Realmente a necessidade de parecer ser forte, especial, sedutor, charmoso, acaba levando-o a movimentos internos de muita dor, que por vezes são acompanhados de aspectos depressivos".

Outro grande conflito enfrentado é gerado pela mídia, que exige o alcance da perfeição física e estética e da saúde a qualquer custo. "Vira uma espécie de jogo. Jogo no qual a energia despendida é enorme. O homem tem que ser forte, musculoso, bem remunerado e dar conta sexualmente da 'nova mulher': linda, eficaz, independente e bem remunerada" ressalta Dorli.

Neste jogo, muitas vezes, as perdas facilmente aparecem, pois perder a necessidade de ser príncipe ou herói permite o crescimento e a transformação. Nesse sentido o modelo a ser buscado é o do homem que pode falhar e pedir desculpas. "Ele é um homem que tem seus desejos e limites como marido, companheiro, amante que não precisa ser belo com formas tão perfeitas. Suas limitações podem se fazer presentes, pois trata-se de um homem que inevitavelmente envelhecerá", acrescenta a psicanalista.

Enfim, o homem atual pode se desconstruir para estar cada vez mais em contato com suas verdadeiras referências, "pode chorar, sorrir, brincar, cantar, dançar, sem perder sua masculinidade, sem ferir seus valores e fundamentalmente sendo homem, que erra e acerta, que perde e conquista, que ama, que odeia. Sem culpa, sem medos. Em real equilíbrio", finaliza Dorli.

Dorli Kamkhagi
Doutora em Psicologia Clínica e Mestre em Gerontologia pela PUC-SP, Dorli Kamkhagi faz parte do Board of Directors da Internacional Association of Group Psychotherapy and Group Process (IAGP) e é colaboradora do Laboratório dos Estudos do Envelhecimento e Hospital Dia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Kamkhagi é autora de diversos artigos públicos em jornais de grande circulação sobre o envelhecimento e amadurecimento. Realiza palestras e workshops ligados à questões sobre saúde, relacionamentos e vínculos afetivos.

http://www.incorporativa.com.br/a-artigos.php?ctg=4&pagina=2

PLANEJANDO CENÁRIOS

Relacionamento e metas são trunfos das micro empresas

22/07/2009 - Carlos Cruz * 

Ao iniciar um negócio, por mais modesto que ele seja, é fundamental ter ambições de crescimento e de lucratividade. O empresário é motivado a empreender por necessidade ou por oportunidade e, em ambos os caos, é preciso fazer um planejamento visando as possibilidades em três cenários: otimista, realista e pessimista. 

· Otimista - 

O empresário deve ter uma visão positiva das possibilidades de lucro, isso não quer dizer que tenha uma visão ilusória. Ele deve investir, fornecer as condições necessárias, saber quem serão os seus clientes em potencial, confiar no próprio rendimento e da sua equipe. Nesse cenário é importante que não só os resultados esperados sejam altos, mas que a valorização das metas atingidas sejam motivadoras o suficiente para que todos se engajem no alcance das mesmas. 

· Realista - 

Ponderações são feitas entre os recursos que estarão à disposição da empresa e a situação do mercado prevista para o período de tempo em que se pretende trabalhar. Nas metas deve se considerar possíveis obstáculos, que podem variar na economia de um país, vendas medíocres e a falta de crédito. Não se pode esquecer da concorrência e de como obter um diferencial competitivo para se posicionar no mercado. 

· Pessimista 

Devido à imprevisibilidade do mercado, é fundamental que se trace um planejamento que leve em consideração um cenário pouco favorável, como o previsto para esse ano de 2009 pelos especialistas brasileiros, que apontam um crescimento que varia de apenas 2,4% a 3,2% para a economia nacional. Essa baixa taxa é um desafio aos líderes empresariais terem como objetivo superar as expectativas do governo, porém com muita cautela. 

Sabemos que é um grande desafio ao micro empresário traçar um planejamento, porque se assim o fizer corre o risco de desistir do negócio. É preciso analisar o mercado em que atua, para ter informações sobre como determinado tipo de produto ou serviço é aceito pelos consumidores e como será o seu posicionamento de mercado 

Mas como fazer planos para o futuro antes mesmo de dar início ao trabalho? Trace metas nestes três cenários, trabalhe para alcançar resultados otimistas, mas esteja preparado para atuar num cenário pessimista. O pulo do gato está no acompanhamento diário das melhorias e dos resultados alcançados. Aproveite a vantagem das micro empresas, ou seja, seja ágil na tomada de decisão e na correção de rotas. Se for preciso mudar, não pense, mude. Dessa maneira, é possível identificar os acertos e erros ajustando a estratégia empresarial. Esse mecanismo de feedback positivo e negativo permite manter um monitoramento dos resultados da empresa. 

Para alcançar as metas, não basta apenas cobrar resultados dos colaboradores. Mesmo porque, o empreendedor muitas vezes se vê solitário, ou seja, atua na linha de frente. Atende o cliente, negocia, pensa em estratégias, faz cobrança, vende e muito mais. 

Além das metas, é fundamental investir no bom relacionamento com fornecedores, equipe e clientes. Em um ambiente composto por poucas pessoas, é possível ter um contato mais freqüente e atencioso com cada um. Portanto, aproveite para conhecer as necessidades dos clientes, as facilidades com os fornecedores e o potencial da sua equipe. Invista no relacionamento e crie alianças sólidas. 

Como o número de colaboradores é reduzido nesse tipo de empresa, dê prioridade e treine você mesmo a equipe. Busque profissionais que se interessem por seus projetos de trabalho e que tenham como objetivo capacitar-se e evoluir em parceria com o empreendimento. Fazer parte do crescimento de uma corporação é gratificante, pois mostra que o trabalho pode gerar resultados que vão além dos números, atingindo sonhos. Esse sentimento de satisfação deve estar presente no profissional que fará parte do grupo. Portanto, compartilhe freqüentemente a sua visão de futuro e inspire as pessoas ao seu redor. 

Definir metas é a parte mais fácil do processo. O mais desafiante é colocar em prática. Eis então o momento em que vem à tona a falta de fluxo de caixa, os desafios administrativos, vendas fracas e outras dificuldades. Porém, se o empresário estiver aberto aos resultados ao invés de estar preso a eles, poderá ser estrategista e passar do primeiro ano de vida. Se o estágio de turbulência for superado, as expectativas passam a ser positivas e os projetos ficam cada vez mais próximos da realidade. 

Busque atender aos interesses do seu mercado consumidor e potencialize o negócio à medida que os resultados aparecerem. Assim, a empresa começará a criar relacionamentos mais consistentes com seus clientes e, a longo prazo, construirá sua credibilidade. 

* Carlos Cruz atua como Coach Executivo e de Equipes, Conferencista em Desenvolvimento Humano e Diretor da UP TREINAMENTOS & CONSULTORIA

http://www.incorporativa.com.br/a-administracao.php?ctg=2

Gestão da Carreira

Os desafios do Mercado de Trabalho: Gestão da Carreira

Chances de se aposentar realizando um trabalho do qual nunca se tenha gostado são enormes.

20/07/2009 

É possível se gerenciar a carreira com o apoio da empresa, para isso o sistema precisa estar assentado sobre princípios que representem os compromissos entre a empresa e as pessoas, conforme afirma Joel Souza Dutra no seu livro “Gestão de Pessoas” (2002). Neste acaso a empresa precisa sinalizar claramente ao seu colaborador quais as possibilidades de crescimento existentes e quais habilidades, competências e conhecimentos ele precisa adquirir, bem como deve investir fortemente nos profissionais interessados em galgar degraus na carreira interna. 

Dutra (2002) nos explica ainda que: “Podemos identificar que as pessoas têm forte tendência ao aprofundamento de seus conhecimentos e habilidades em determinada área do conhecimento ou de atuação nas organizações. Ao olharmos para o futuro, verificamos que essa tendência será mantida, porque, com volatilidade cada vez maior das informações e do conhecimento, as pessoas necessitarão dar foco em seu aprendizado, em suas redes de relacionamento, em sua área de especialização”. Em resumo, para dar um norte à sua carreira, o trabalhador deve dar ênfase à atividade ou profissão na qual melhor se adequar e manter ativos relacionamentos que possam ajudá-lo em suas conquistas. 

Ainda baseado em Dutra (2002) reforçamos a necessidade de que cada um de nós, inseridos no Mercado de Trabalho, tenhamos um Plano de Carreira, onde constem os passos e as etapas a serem vencidas para chegarmos aonde queremos chegar (cargo, profissão, valores salariais, nível de colocação no mercado etc.). 

É preciso definir o que, quando e como se deseja ser visto pelo Mercado de Trabalho depois de determinado tempo. Para se construir um plano deste tipo é preciso: 

1) Autoconhecimento: saber quais suas potencialidades, explícitas e implícitas; 

2) Conheça o Mercado: de acordo com o seu CHA (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes), avalie as oportunidades presentes no mercado. Saiba onde e como encaixar-se bem e tornar-se realizado; 

3) Defina objetivos: com certa flexibilidade, dê nome e prazos às etapas do seu plano. Exemplo: ser supervisor da área de logística da empresa X (ou em empresa de igual nível) até o mês Z do ano Y. 

4) Estratégias: como chegar lá (cursos a serem feitos, cargos a serem conquistados etc.); 

5) Plano de Ação: defina metas de curto prazo, com números claros (que podem ser mudados se necessário). Exemplo: 
- a) fazer curso técnico de logística na instituição V, em N meses, investindo Z em dinheiro; 
- b) solicitar ao RH da minha empresa transferência para o setor de logística até o dia D; 
- 6) Acompanhamento do Plano de Carreira: a dinâmica dos nossos dias certamente manifestar-se-á neste plano, porém, é preciso ter cuidado para não confundir mudanças com falta de foco, conveniência ou desinteresse. Cada mudança de prazo, valor ou objetivo no Plano de Ação deve vir seguida de séria reflexão. Afinal, neste planejamento residem as possibilidades do trabalhador realizar-se como profissional e também como pessoa. Se com planejamento as coisas não são fáceis, quem dirá se não tivermos um. 

A maior parte de nós brasileiros não fez e talvez nunca faça um plano destes, por falta de orientação, de cultura ou de informação. As chances de se aposentar realizando um trabalho do qual nunca se tenha gostado são enormes. Sendo assim, sugiro que você faça o seu Plano de Carreira e confie no que disse o pensador Goethe: “Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força da sua alma, todo o universo conspira a seu favor”. 

Prof. Adolfo Pereira é especialista em Gestão de Pessoas, Diretor da Adolfo Pereira Consultoria Empresarial, Gestor de Carreira (aconselhamentos), Palestrante Motivacional e Professor Universitário

http://www.incorporativa.com.br/mostranews.php?id=2016

Japão admite que será desbancado pela China como segunda economia mundial

19/06/2009 

Há 1 hora

TÓQUIO, Japão (AFP) — A economia do Japão deixará em breve de ser a segunda do mundo, status que mantinha há 41 anos, e será superada pela da China, admite um relatório governamental japonês publicado nesta sexta-feira.
"O status de segunda economia mundial para o Japão está chegando a seu fim",a firma o informe anual do ministério da Economia, Comércio e Indústria (Meti).
A conclusão coincide com a do Fundo Monetário Internacional (FMI), que considera que o Produto Interno Bruto (PIB) nominal da China superará o do Japão em 2010 ou, inclusive, já em 2009, se a economia chinesa cresce mais do que o previsto e a japonesa continua se contraindo fortamente.
A economia japonesa sofreu no primeiro trimestre de 2009 uma contração recorde de 14,2% em ritmo anual. Para o conjunto do ano, o FMI prevê uma recessão de 6,2% no Japão e um crescimento de 6,5% na China.
O Japão é a segunda economia mundial desde 1968.
O ministério japonês pede que se repense o papel do país na economia mundial e que não se recorra ao protecionismo, que aumenta sempre que a situação econômica piora.


SEMINÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO NO AMAZONAS

VII Encontro de Administração do Amazonas debate gestão de pessoas

Em setembro, acadêmicos, professores e profissionais da área de Administração estarão reunidos em Manaus para debater a Gestão de Pessoas. Os debates fazem parte do VII Encontro de Administração do Amazonas, que acontecerá nos dias 16 e 17, no Elegance Festas e Convenções.
Com a intenção de comemorar o Dia do Administrador, celebrado no dia 09 de setembro, o evento pretende estimular o debate sobre as diversas formas que a Ciência da Administração pode contribuir para a Gestão de Pessoas; promover a troca de conhecimentos entre palestrantes e público; e contribuir para o desenvolvimento de acadêmicos e profissionais da área.
Entre as palestras programadas estão: “Liderando Pessoas”, “Perspectivas de Empreendedorismo, com enfoque na área de Livre Comércio” e “Administração Diferencial – A
Gestão de Recursos Humanos como Diferencial Estratégico Competitivo”. A expectativa é de que aproximadamente 700 pessoas participem dos debates durante os dois dias de evento. O VII Encontro de Administração do Amazonas é uma promoção do CRA/AM – Conselho Regional de Administração do Amazonas e conta com o apoio do CFA – Conselho Federal de Administração.


Mais informações no site: www.craamrr.org.br.
Lilian Saldanha Jornalista

GESTÃO DA PRODUÇÃO

Usina Boa Vista adota conceito MOM para gestão da produção

Decision Report 01/06/2009

Pertencente ao grupo São Martinho, a Usina Boa Vista, localizada em Quirinópolis (GO), adotou o sistema SAP MII MII (Manufacturing Integration and Intelligence), que permitiu integrar os módulos do sistema de gestão (SAP ERP) da empresa com outros softwares de gerenciamento e sistemas de supervisão e controle instalados na fábrica. O projeto segue o conceito de MOM (Manufacturing Operations Management) e foi implementado pela consultoria e integradora Neoris.
Além da implantação e da integração dos sistemas, a Neoris também desenvolveu dashboards para a gestão de mais de 150 KPIs (key performance indicators, ou indicadores-chave de desempenho), definidos em conjunto e com o know how do cliente, de modo a permitir que toda a produção seja acompanhada e controlada local e remotamente pelo Centro de Operações Industriais (COI) da usina.

A automação permitiu um aumento de 15%, em relação ao previsto, no volume de cana de açúcar moída na usina. Ao mesmo tempo, a quantidade de bagaço utilizada na geração de energia elétrica tornou a planta autossuficiente durante a safra e permitiu a venda de um excedente. A Usina Boa Vista estima que, em 2010, terá capacidade de gerar 65MW e de vender um excedente de 41MW.
Em apenas quatro meses de produção em sua primeira safra, a Usina Boa Vista, inaugurada em maio de 2008, alcançou mais de 90% de produtividade, um índice que normalmente só é atingido em oito meses. Esse recorde é um dos principais resultados da automação completa do gerenciamento das operações dessa usina de álcool e energia.

SISTEMA DE GESTÃO PARA PEQUENOS

Simpi disponibiliza sistema de gestão empresarial

Otávio Fagote - 2009-05-29 - 15:23:00 -

Uma das maiores dificuldades dos micro e pequenos empresários é controlar seu estoque, finanças, cadastro de clientes, entre outros processos burocráticos da empresa. O Sindicado da Micro e Pequena Indústria – SIMPI e a fundação ITAI – Itaipu Binacional, como apoio do Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas – Sebrae, trazem uma solução prática para todos esses problemas.
Trata-se do SIGE – Sistema de Gestão Empresarial, um programa de informática que automatiza todos os processos internos de micro e pequenas empresas, provendo uma solução simples, de fácil utilização e que dá agilidade as tomadas de decisões, armazenamento e controle das informações de cada empresa.
O presidente do Simpi, Leonardo Heuler Calmon Sobral, conta que é comum o pequeno empreendedor se perguntar onde foi parar o dinheiro obtido em seu negócio, mesmo que tenha vendido bem. “O micro e pequeno empresário deve estar apto a um sistema de gestão onde as principais atribuições de sua empresa estarão reunidos em uma única ferramenta”, conclui o presidente.
“Para esse empresário habituar-se ao SIGE, nós do SIMPI iremos apresentar o programa em um mini-curso prático. Após esse processo a empresa ganha um CD de instalação do programa, e um técnico do SIMPI irá ao estabelecimento configurá-lo, demonstrando aos funcionários os primeiros passos do sistema”, conta Calmon Sobral.
Parceria
Em outubro de 2009, o SIMPI-RO foi premiado como o principal instituto de informática para os micro e pequenos empreendedores no Brasil. A partir desse prêmio, a Fundação ITAI, que representa a usina binacional de Itaipu, disponibilizou este recurso aos micro e pequenos empreendedores de Rondônia.
O investimento total pela capacitação, programa SIGE e sua instalação por um técnico do SIMPI, é de R$50,00 por empresa. Maiores informações sobre o curso estão disponíveis no site www.simpi.net ou através do telefone 3026-2108.
http://rondoniadinamica.com/ler.php?id=5886&edi=1&sub=3

PREVISÕES E TENDÊNCIAS MUNDIAIS PARTE 2

TRECHOS DA ENTREVISTA COM EAMONN KELLY (LEIA A PARTE 1)


NOVOS AGENTES

"Por 500 anos, Estados Unidos e Europa definiram as regras do comércio, da ciência e tecnologia e dos mercados. A globalização que conhecemos é essencialmente uma exportação do modelo ocidental para o resto do mundo. Isso está acabando. Teremos uma globalização multipolar, onde todos os países serão capazes de inovar, liderar e definir regras. Já vemos sinais disso, com o G-20 substituindo o G-8 e países emergentes sendo chamados para participar do Fundo Monetário Internacional (FMI)."

ESTADOS UNIDOS

"O Ocidente não define mais as regras para todos. É como se, agora, ele fosse um dos dançarinos principais do balé, mas não mais o coreógrafo. Acho que o presidente Barack Obama entende isso. Diferente de todos os outros presidentes americanos, ele viveu fora do país e experimentou a diversidade cultural. Obama entende que os dias em que um único país podia definir as regras para todo o mundo terminaram. E isso é uma mudança significativa nas instituições e estruturas da política americana."

BRASIL

O Brasil tem as características corretas para ter sucesso no mundo que surge. Tem curiosidade e respeito por outros países, uma economia relativamente forte - tanto que já tem lugar na "grande mesa" das decisões, o G-20. Possui uma forte cultura empreendedora, com empresas privadas fortes, que sobreviveram por décadas. Há ainda a vantagem demográfica encontrada em poucos países e lhe dá vantagem sobre os demais Brics.

MULTINACIONAIS DE VERDADE

Há 20 anos, as corporações multinacionais eram empresas com centrais nos EUA ou na Europa, e vários satélites espalhados pelo mundo. Eram multinacionais ocidentais. Nas últimas décadas, as principais companhias estão tentando se tornar multinacionais de verdade. Isso é feito trazendo pessoas de outros países para as diretorias, dando autonomia para as filiais e customizando produtos em diferentes regiões. As melhores companhias já estão trabalhando nesse sentido.

NOVOS PRÓSPEROS

Hoje temos cerca de 2,5 bilhões de pessoas vivendo bem integrados à economia global. São pessoas relativamente prósperas, que vivem acima do nível de pobreza, na forma que se conhece hoje. Acredito que nos próximos 20 anos veremos mais 2 bilhões de pessoas se juntando a esse grupo. A prosperidade não será mais vista como um privilégio de algumas partes do mundo.

SUSTENTABILIDADE

O enorme desafio dos próximos 20 anos será descobrir como vamos incluir esses 2 bilhões de pessoas na prosperidade global sem destruir o meio ambiente. Isso exigirá altos níveis de inovação e também uma mudança fundamental nos padrões de consumo. Se todos passarem a comprar veículos no mesmo ritmo que os cidadãos médios americanos fizeram, precisaremos de oito planetas para produzi-los. E não temos oito planetas. Por isso, a sustentabilidade vai deixar de ser uma preocupação de segundo plano para muitas empresas, como é hoje.?

CONSUMO EXPERIENCIAL?

Vejo um movimento em direção a um consumo mais "experiencial". Um consumo que tenha significados e até dimensões espirituais. Aquele consumismo baseado unicamente na vontade de ter uma TV de tela plana em todas as salas da sua casa vai diminuir. E isso trará um desafio muito interessantes para as empresas: elas terão de se tornar muito mais criativas do que são hoje.

FRONTEIRAS DO TRABALHO

Cada vez mais, as pessoas com maior grau de educação e com as melhores oportunidades vão procurar por trabalhos que possam ser incorporados às suas vidas pessoais, e vice-versa. Não sei se isso é 100% bom, mas certamente é melhor do que estamos agora. Hoje, ninguém nos fala: "você fez o suficiente". Você mesmo determina isso. As fronteiras entre trabalho e vida pessoal estão caindo.

URBANIZAÇÃO

Acredito que, ao longo do tempo, as grandes oportunidades estarão nas cidades. As cidades criam estilos de vida muito melhores para as pessoas. Nelas, as pessoas podem trabalhar menos do que no campo - as mulheres principalmente. Por isso, acredito que as oportunidades para as pessoas terem uma vida mais balanceada está crescendo, não diminuindo. Minha única grande preocupação com isso é que, conforme nos tornemos cada vez mais ?hiperconectados?, fiquemos cada vez mais desconectados de coisas fundamentais, como natureza, família e a sensação de pertencer a uma comunidade.

OTIMISMO

Sou um futurólogo otimista. Sou pai de três crianças e tenho muitas preocupações sobre o planeta futuro que eles vão ocupar. Mas, se alguém me perguntar se eu preferia que meus três filhos tivessem nascido há 100 anos, eu diria não. Provavelmente, sem os antibióticos, apenas dois estariam vivos. É possível também que não tivessem acesso à educação.

FUTUROLOGIA

Não gosto da palavra futurologia, prefiro chamar o que faço de previsão. E, sim, existem limitações a ela. Isso porque o volume de variáveis que podem modificar o mundo é quase infinita. E o cérebro humano não é capaz de lidar com milhões de variáveis, nem mesmo com poucas. A possibilidade de que aconteçam eventos loucos, que mudem totalmente a natureza de tudo, é muito alta. Ninguém pode cobrir todos os cenários possíveis.

Fonte: O Estado de S.Paulo
http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=22770

PREVISÕES E TENDÊNCIAS MUNDIAIS PARTE 1

ENTREVISTA COM EAMONN KELLY

Especialista em prever cenários anuncia a era da globalização multipolar
Texto publicado em 25 de Maio de 2009 - 07h49

Como será a vida no futuro? O escocês Eamonn Kelly, de 51 anos, é pago para responder essa pergunta a empresas, governos e pessoas em todo o mundo. Formado em drama, sociologia e economia pela Universidade de Glasgow, Kelly começou trabalhando com comunidades carentes da Escócia, ajudando-as a buscar outras formas de ocupação, após a falência da indústria de carvão local. "As pessoas buscavam os mesmos empregos do passado e eu queria ajudá-las a encontrar alternativas no futuro", conta.
O talento para estudar e prever cenários transformou-o em um dos mais requisitados futurólogos mundiais. Após prestar serviços para a agência de desenvolvimento econômico do governo escocês, Kelly foi chamado para compor a equipe da Global Business Network (GBN), uma das maiores consultorias de projeção e análise de cenários, absorvida em 2000 pelo Monitor Group. "Sou um grande contador de histórias sobre o futuro", brinca ele.
Mas suas histórias são levadas bastante a sério. As análises da GBN já foram solicitadas pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, entre outros governos. As companhias, porém, são suas maiores clientes, principalmente depois da crise financeira. "Pela primeira vez em 20 anos, elas não têm nem sequer uma ideia sobre o futuro. Todos estão muito confusos", diz o consultor. Utilizando cinco variáveis - social, tecnológica, ambiental, econômica e política -, ele tem ajudado os empresários a traçar estratégias de longo prazo em tempos de incerteza global.
Em entrevista ao Estado, o futurólogo escocês afirma que a crise vai acelerar mudanças estruturais que já vinham ocorrendo há alguns anos. Entre elas, o nascimento de uma globalização "multipolar", no lugar da ditada pelos países ricos ocidentais, a revisão das regras de comércio mundial e uma nova forma de consumir bens e serviços. No mundo "pós-globalização ocidental" imaginado por Kelly, as pessoas também vão trabalhar e viver de um jeito diferente. A seguir, os principais trechos da entrevista.

(VEJA NA PARTE 2)

Fonte: O Estado de S.Paulo
http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=22770

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO - MAIOR DEMANDA

CFA, 09/02/2009


Administração é o curso com mais matrículas no Brasil, mostra Censo da Educação Superior.

Portal UOL Educação, 03/02/2009 Simone Harnik em São Paulo.

O curso de administração foi o que teve mais estudantes matriculados no país, segundo dados do Censo da Educação Superior 2007, divulgados pelo MEC (Ministério da Educação), nesta terça-feira (3).

A carreira registrou 16,4% do total das matrículas, com 798.755 alunos cadastrados. No país, a contagem do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) mostrou que havia 4.880.381 estudantes em 2007. Apenas seis áreas do saber são responsáveis por mais da metade das matrículas (51,2%) de todo o ensino superior no censo. São elas: administração, direito, pedagogia, engenharia, comunicação social e enfermagem.

O restante dos universitários ficou divido em 77 outros tipos de graduações, segundo informou o MEC. O tão disputado curso de medicina, por exemplo, aparece apenas na 16ª colocação entre as áreas com mais matrículas.

A graduação concentrava, em 2007, 79.246 matriculados - o que corresponde a 1,6% do total de estudantes do ensino superior naquele ano. Educação profissional é a que mais cresce - Apesar de serem os cursos tradicionais que agregam o maior número de matrículas, foi na educação tecnológica, nos cursos voltados para a aplicação profissional mais imediata, que houve maior aumento no número de matrículas de 2006 para 2007.

De acordo com o MEC, o número de estudantes nesse tipo de graduação passou de 278.727 em 2006, para 347.856, em 2007 -- com aumento de 24,8%. Tal acréscimo é puxado, predominantemente, pela iniciativa privada. Em 2007, os cursos tecnológicos de instituições particulares tiveram aumento de 29,6% em suas matrículas.

A rede ainda foi responsável por oferecer cursos a 81,5% dos estudantes cadastrados na educação profissional superior. Crescimento de matrículas - O número de matrículas no ensino superior, seja em graduações a distância, seja em cursos presenciais, aumentou 7,5%, de 2006 para 2007. Os maiores responsáveis por este crescimento foram os cursos a distância, cujo número de matrículas pulou de 207.206, em 2006, para 369.766, no ano seguinte - um salto de 78,5%.



MAIS SOBRE O PIX DO BANCO CENTRAL