QUANDO PEDIR DESCONTOS?

A resposta adequada seria: Sempre!

Os grandes grupos empresariais, em suas compras, utilizam-se bem daquilo que tem de melhor a seu favor: o poder de barganha.

Quem compra em maior quantidade, quem mantém seus pagamentos em dia, quem compra a vista, por exemplo, são alguns daqueles que tem garantida uma melhor negociação e, claro, os descontos fazem parte desta negociação.

Nestes casos, muitas vezes, nem é necessário o cliente solicitar, é o próprio fornecedor quem oferece. Mas, há também situações em que o cliente força um desconto ainda maior, utilizando-se, claro, do seu poder de barganha.

Empresas de negócios semelhantes, por necessidade logística e para obter descontos mais favoráveis, mesmo sendo de proprietários diferentes, fazem negociações em conjunto para manterem-se competitivas no mercado, quando tem visão mercadológica, sem aquela grande preocupação de brios e orgulho feridos ou ego gerencial.

Há estudos, objeto até reportagens de revistas, dando conta de que as grandes redes de varejo garantem o sucesso do combate à inflação. Estas grandes redes, fazem compras em grande volume e assim, sao elas que praticamente dizem quanto querem pagar, pois, afinal são grandes clientes. A “queda de braço” entre eles é bem dura, até porque tem fornecedores que também são grandes grupos. Aí, “é briga de cachorro grande”.

Mas e as empresas de menor porte? E nós simples mortais?

Bem. Já vi uma pesquisa na qual se afirma que Manaus é uma das cidades onde a cesta básica tem um dos maiores custos. Mas, também li que um dos motivos (que não é exclusividade desta cidade) é aparentemente simples, apesar de complexo para alguns. Grande parte dos consumidores não cultiva o hábito de “pedir descontos”. Quando o vendedor diz o preço, simplesmente o comprador fecha o negócio, não questiona as condições, não pede desconto, ou seja, simplesmente aceita, ou no máximo procura outra loja e recomeça.

Assisti à uma reportagem da China, onde ao entrar na loja, o cliente é bem recebido pelo vendedor(a) com um sorriso e “armado” com uma calculadora de números grandes. Ele fala (ou digita) o preço, e a medida que o cliente acha o preço caro, ele vai digitando na calculadora e mostra ao cliente o seu novo preço no visor, e assim vai até o cliente chegar no valor real do produto. O cliente acha que ganhou e o vendedor faz carinha de quem "não ganhou".

Pedir descontos não é feio, não ofende, não é vergonhoso. Pedir descontos é um direito do cliente em qualquer aquisição ou negociação. Conceder o desconto é uma faculdade do vendedor que é sabedor de que, se ele não der o concorrente dele pode dar. Claro, ele só concede se não tiver perdendo na venda.

Da feira livre ao mercado, da autopeças à concessionária de veículos, da tipografia ao banco em qualquer destas negociações e outras mais, não custa nada tentar. A lei de mercado é simples, o preço depende da oferta e da demanda, mas também da habilidade de quem compra. Mesmo que pequeno, o desconto é um grande negócio.

Hei você aí! Me dá um desconto aí, me dá um desconto aí...

TIMIDEZ E CARREIRA

Algumas mais ágeis, outras mais observadoras, pessoas com mais ou menos habilidades diante de determinadas situações e/ou circunstâncias, e assim por diante. Entre as chamadas habilidades sociais, a timidez é um dos aspectos mais significativos no que se refere às relações interpessoais, fundamentais ao mundo corporativo, e que está presente na vida de grande parte dos profissionais.

insegurança é uma de suas principais causas e a maneira como cada indivíduo consegue lidar com suas limitações é que irá atribuir à timidez o quanto ela pode ou não ser prejudicial à vida pessoal e profissional. Ser uma pessoa mais recatada nem sempre é um ponto negativo, pode até ser importante em algumas situações, no entanto há momentos, especialmente no mercado de trabalho, em que a timidez deve ser deixada de lado, para que o profissional possa se expressar de maneira adequada.

Para Scher Soares, diretor geral do Grupo Triunfo, cabe apenas ao profissional a decisão de enfrentar o problema, e para isso existem diversas técnicas que podem ser utilizadas. “Algumas técnicas usam princípios de redimensionamento das situações como forma de torná-las menos expressivas e, portanto, menos ameaçadoras. Cabe também ressaltar que se faz necessário analisar se a reação de timidez está desproporcional ao contexto em questão, como forma de simplificar as expectativas quanto a situação e assim impor menor pressão sobre si mesmo”, explica.

Existem áreas de atuação profissional que também podem ser evitadas, ao menos até que a timidez seja melhor trabalhada, evitando assim situações indesejadas e constrangedoras. Áreas com maior demanda de apresentações, por exemplo, como negócios, marketing e relacionamento com clientes exigem um trabalho mais dinâmico e comunicativo. “Cargos de liderança também devem ser avaliados”, destaca Scher Soares. “Muitas vezes, o excessivamente tímido pode optar por carreiras em Y, nas quais ele pode crescer exercendo funções de especialista sem a necessidade de ter de coordenar pessoas e equipes”.

Buscar um relacionamento mais próximo com os colegas de trabalho também pode ser uma ótima opção para os mais recatados. De acordo com Giovani Zanetta, especialista em oratória e comunicação, "começar pequenas conversas, se aproximar daqueles que mais despertam confiança e demonstrar interesse em escutar e aprender, pode ser uma forma de quebrar algumas lacunas e se sentir mais a vontade dentro da organização".

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 401ª Edição

CARREIRA PROFISSIONAL EM 2011

Engana-se quem ainda acredita na história de que no Brasil o ano só começa após o carnaval. Há anos isto se tornou mito e, cada vez mais, as empresas buscam iniciar o novo ciclo com o pé direito logo no começo do ano.
Neste contexto, alguns cargos, valores e competências ganham importância. Passado o período pós-crise, de 2008 para 2009, muitas funções de alta direção e gerência foram eliminados por conta dos elevados salários. Já no início do ano passado, as empresas retomaram o processo e reiniciaram a contratação desses profissionais, porém, com um perfil reformulado. Houve uma espécie de reciclagem dos cargos de maior hierarquia.
Com a recontratação de cargos de alto nível da alta direção, as organizações buscam pessoas de confiança ou que possuam todas as competências necessárias para formular uma nova equipe e não simplesmente assumir um grupo do antecessor. Neste contexto, haverá um processo de reformulação mais intensivo no nível de gerência intermediário, como supervisores e coordenadores. “As competências exigidas para esses profissionais são: administração de conflitos, gestão do tempo, saber delegar tarefas, fortalecimento da liderança e adaptabilidade a mudanças”, indica Fernando Montero, consultor de RH e Diretor de Operações da Human Brasil.
Há pouco tempo, os cursos técnicos não eram muito procurados no mercado de trabalho. Nos últimos cinco anos, houve um “boom” desse sistema de ensino, pois além de conterem uma carga horária menor, ensinam na prática as ações do dia a dia do profissional. Hoje, cursos de dois anos podem ser muito mais proveitosos do que um acadêmico comum de quatro ou cinco anos de duração. As áreas de construção civil, mecatrônica, robótica, recursos humanos, entre outros, são muito requisitadas pela pontualidade que têm perante as necessidades do meio empresarial. “A criação de cursos de curto prazo foi para formar pessoas que já tinham experiência e com um plano de carreira já definidos. Essa é uma grande tendência para 2011”, observa Montero.
O consultor comenta que técnicos de manutenção, desde a especialidade mecânica até a predial, estão bastante valorizados porque a grande maioria ainda prefere fazer uma faculdade comum a um curso de especialização. “Atualmente, um soldador sênior pode ganhar três ou quatro vezes mais do que um engenheiro de formação”, exemplifica.

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 413ª Edição

CLIMA ORGANIZACIONAL

Os valores de uma organização devem ditar a ética do comportamento das lideranças e dos colaboradores. É a tentativa de manter a coerência nesse grande contexto. Mas, a realidade, é que na maior parte das organizações não se pratica a implantação destes conceitos nas atitudes e comportamentos dos funcionários.
Ao entrar em uma companhia, na integração, é apresentado um conceito de empresa ideal que muitas vezes nem o próprio líder possui alinhamento. “Acredito que toda pessoa deveria ser testada ao entrar em uma organização para ver quais valores defende e ter a liberdade de expressar totalmente suas ideias com segurança”, diz Tatsumi Roberto Ebina, sócio-diretor e fundador da Muttare, consultoria de gestão. Segundo ele, a liderança deve ser baseada na busca do ambiente mais saudável e o melhor resultado para a corporação. “Dentro das estruturas hierárquicas são definidos alguns limitadores. Supervisores e coordenadores não têm tanto poder de decisão quanto os gerentes e diretores das empresas e isso, em minha opinião, está errado”, atesta.
Existem diversos departamentos e cada um possui seu líder. É comum, ao realizar uma pesquisa de clima organizacional, aparecer indícios de departamentos que estão nas conformidades dos valores da empresa e outros que estão muito abaixo da expectativa. “O gestor deve ser educado e visto como aquele que fará o alinhamento de todos com relação aos valores da empresa. Mas, como existem grandes diferenças de perfil de colaboradores, o segredo é manter a maior coerência possível com a cultural empresarial”, indica Tatsumi.
Ele ainda aponta que 80% dos efeitos do resultado de uma pesquisa de clima organizacional é resultante do comportamento dos líderes. “As pessoas acabam se desligando de seus empregos por conta da incompatibilidade com seus chefes e não por conta da empresa em si”, aponta. Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 413ª Edição

DOUTOR: Mérito Academico ou "Tradição"

Brasil
A designação "doutor" é usada popularmente no Brasil para se referir aos profissionais de advocacia, saúde, profissionais do direito em geral, alguns servidores públicos e autoridades, independentemente de estes indivíduos possuírem ou não diplomas de pós-graduação.
No meio acadêmico brasileiro entretanto, o título de doutor é oficialmente reservado apenas a pessoas que concluíram com sucesso um programa de doutorado (também chamado "doutoramento"), o que normalmente requer no mínimo seis anos de estudo integral após o primeiro diploma de graduação, incluindo dois anos para a obtenção do grau de mestre.
Ao contrário dos Estados Unidos, inexistem na Alemanha "doutorados profissionais", por exemplo em direito e medicina, e profissionais dessas áreas não usam normalmente o título de doutor, a não ser que concluam adicionamente um programa de doutorado por pesquisa , o que é bastante usual principalmente entre os médicos.

A estrutura dos cursos de doutorado no Brasil assemelha-se mais ao modelo norte-americano do que ao europeu. Em geral se exige que o candidato ao doutorado acumule um número mínimo de créditos acadêmicos obtidos por aprovação em disciplinas de pós-graduação não contabilizadas previamente em um programa de mestrado. Aprovação em dois exames de proficiência em língua estrangeira, respectivamente em inglês e em um segundo idioma, e aprovação em um exame de qualificação de doutorado são também exigidas de todos os candidatos antes da defesa final da tese.
A exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, o exame final de tese no Brasil é realizado normalmente em sessão pública e consiste de uma apresentação da tese pelo candidato em forma de seminário seguida de argüição do candidato por uma banca de cinco membros incluindo o orientador de tese e pelo menos dois membros externos à universidade à qual a tese foi apresentada. Como ocorre em outros países, exige-se no Brasil que a tese de doutorado contenha uma contribuição original que amplie, estenda ou revise significativamente o conhecimento atual existente na área.
Seguindo a prática alemã, os graus acadêmicos de doutor no Brasil recebem diferentes designações dependendo de suas respectivas áreas de especialidade, por exemplo: Doutor em Engenharia, Doutor em Medicina, Doutor em Direito, Doutor em Economia, etc. O título genérico de Doutor em Ciências é usado entretanto para designar os doutorados obtidos nas diversas ciências naturais (física, química, biologia, etc.) e, mais raramente, em algumas universidades, também para doutorados em engenharia.
No Brasil, somente têm validade nacional os doutorados obtidos em cursos recomendados pela Capes.[3] Títulos obtidos no exterior precisam ser reconhecidos por programas recomendados pela Capes, conforme o art. 48 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
O título de Doutor aos advogados no Brasil
Em 1827 por lei imperial de D. Pedro I o título de doutor passou a ser concedido aos advogados que após se formarem no bacharelado defendessem uma tese, similar ao doutorado por dissertação do Reino Unido, sendo esse grau exigido aos advogados que quisessem seguir carreira acadêmica..[4] A maneira para se conquistar o doutorado em Direito durante o período imperial consistia do bacharel defender uma tese diante de uma banca de nove professores, esses procedimentos foram "alterados" com o estabelecimento do doutorado acadêmico pela Lei nº 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação), que requer o doutorando cursar um programa de doutorado antes da defesa da tese. O título é hoje reservado aos advogados que finalizarem com sucesso o doutorado em direito ou doutorado em ciências jurídicas em instituições de ensino autorizadas a concederam tal título.
Entretanto, esses profissionais (advogados) são erroneamente conhecidos como doutores, agarrando-se a uma lei do tempo império, época em que os títulos eram distribuidos à nobreza.

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