ELABORANDO O FLUXO DE CAIXA

O fluxo de caixa é uma ferramenta muito útil aos administradores, pois traz um demonstrativo do montante de caixa recebido e gasto por uma empresa, além de fazer uma projeção futura.
Para a construção do Fluxo de Caixa é preciso ter uma visão ampla e completa do todo da organização, para poder controlar de alguma maneira as entradas e saídas de caixa.
Aqui, como estruturar um fluxo de caixa simples, para que seja adaptado com facilidade para as empresas.
Elementos que constituem um Fluxo de Caixa.
Entradas de capital - são as entradas de recursos, ou seja, dinheiro que entra na empresa de alguma maneira, como: Vendas avista ou aprazo, capital próprio, alguma receita gerada por serviços, venda de equipamento ou imóveis...
Saídas de capital - são todas as saídas de recursos, dinheiro usado em pagamentos de despesas, compra de matéria-prima, investimentos em imobilizado, aquisição de maquinas, pagamento dos funcionários, retirada de capital por sócios...
Sobra de caixa - é a diferença entre as entradas e saídas de caixa.

Saldo inicial - é o saldo que havia ou haverá em caixa antes dos resultados do período.
Aplicações/empréstimos - são as entradas de dinheiro para aperfeiçoar o caixa, mantendo um nível desejado ou capitalizar o excedente de caixa.
Por exemplo: Se o caixa irá ficar negativo, haverá necessidade de uma entrada de capital para honrar com os compromissos do período, então é pego capital de terceiros. Se o caixa tiver um saldo excedente que não será utilizado poderá ser aplicado para render juros.
Saldo líquido de caixa - é o saldo de caixa que será utilizado para iniciar o próximo período, ou o montante de capital que compôs o caixa no final do período.

REGANDO O FLUXO DE CAIXA

O Desempenho Empresarial e o Convencimento.

O fluxo de caixa futuro de uma empresa é movido por clientes que escolherão a sua marca amanhã, e, novamente em um futuro vindouro. O convencimento é chave para a melhoria do desempenho empresarial. Desafortunadamente a manifestação dos consumidores na escolha de uma marca é um fato, e, muito empresários desconhecem a desconhecem. Para que se tenha uma melhoria no desempenho da empresa é fundamental que a sua marca seja posicionada na mente dos consumidores reais e potenciais.
Aqui, podemos definir posicionamento como sendo a posição relativa que uma marca ocupa na mente do consumidor.
A escolha é inevitável e um direito do consumidor. Nesse caso é preciso que a empresa responda as seguintes perguntas: qual é a soma das ações,que todos estão fazendo, todos os dias, para que a empresa seja escolhida
pelos consumidores? Quem precisa escolher a empresa hoje e no futuro?
Muitos gerentes conversam sobre vantagem competitiva, só que no abstrato, sem ter uma idéia clara em como competir para conquistar realmente a escolha do cliente. Sua empresa precisa saber quais são os fatores externos que influenciam a decisão do consumidor.
Nota-se que, de certo modo, muitas empresas conhecem pouco sobre os seus consumidores, seus costumes, os benefícios esperados, seu poder de compra, suas atitudes e comportamento e o que realmente lhe atrai na hora da compra.

Peter Drucker confirma essa percepção através de suas observações de mercado que chamou de “sacramentos” e “mandamentos” do marketing, a seguir relatados:

Sacramentos:
• Nem os resultados nem os recursos existem dentro da empresa. Ambos estão localizados fora.
• Os recursos são obtidos pelo aproveitamento das oportunidades e não pela solução de problemas.
• Para produzirem resultados, os recursos precisam ser destinados as oportunidades e não aos problemas.
• Resultados econômicos são conquistados somente pela liderança e não apenas pela competência.
• Qualquer posição de liderança é transitória e provavelmente de curta duração.
• O que existe está se tornando velho.
• O que existe tem probabilidade de ser distribuído de forma errada.
• A concentração representa a chave para resultados econômicos reais.

Mandamentos:
• O que as pessoas nas empresas imaginam conhecer sobre o cliente e o mercado provavelmente está mais errado do que certo.
• O que um cliente compra raramente é o que uma empresa pensa estar lhe vendendo.
• Por decorrência, os produtos e serviços que a empresa define como concorrentes não o são necessariamente.
• Aquilo que a empresa imagina ser o aspecto mais importante de um produto, via de regra, não tem o menor significado para o cliente.
• A racionalidade dos clientes sempre é diferente da das empresas fabricantes, ainda que na aparência possam se assemelhar.
• Nenhum produto ou empresa isoladamente tem a menor importância para o mercado.
• O cliente não é quem compra, é quem toma a decisão de compra.

Drucker diz que estas são as realidades mais prováveis de serem encontrem no mercado.
Enquanto não tivermos claro e detalhado os fatores externos que influenciarão nas decisões de compra dos consumidores, dificilmente teremos decisões e ações estratégicas consistentes e adequadas para se atrair e convencer clientes sobre os produtos que negociamos, culminando, dessa forma, em compras e melhoria dos resultados da empresa.

Artigo completo no link
http://www.isaeamazonia.org.br/portal/Documentos/artigo-Dinamica-das-estrategias.pdf

OS INTRAEMPREENDEORES E OS PARADIGMAS

O empreendedor que tem talento para ser empresário, se dedica prioritariamente à gerência do negócio e na grande maioria das vezes, não tem tempo discricionário para observar o ambiente de negócios e para se dedicar a ouvir os seus clientes, buscando identificar novas oportunidades. Esta responsabilidade precisa ser compartilhada com os talentos internos: os intraempreendedores.
O grande desafio nesta era de descontinuidades é criar um time composto pelo empreendedor, pelo empresário e pelo intraempreendedor.
A ação empreendedora nasce da observação e da busca de maneiras de fazer coisas novas, fazer coisas que já existem de uma maneira diferente, combinar coisas de uma outra forma, identificar imperfeições em produtos e serviços e resolver estas imperfeições, conversar com os clientes e saber quais são suas necessidades e desejos.
Quando o empreendedor cria em sua empresa um ambiente propício ao surgimento dos intraempreendedores ele assume uma outra função, a de patrocinador.
Assim como ele, no desenvolvimento do seu negócio, obteve apoio de patrocinadores, agora, patrocina novos empreendedores dentro de sua própria empresa.
Gifford Pinchot, em seu livro; Intrapreneuring (1989), diz que – “A inovação, ocorre quando existe uma combinação fortuita de uma idéia, um intrapreneur e um patrocinador, todos ao mesmo tempo”. É preciso, portanto, criar um ambiente propício ao surgimento de intraempreendedores para aumentar a capacidade das empresas de identificar oportunidades de negócios.

Gifford Pinchot cita dois bons exemplos de intraempreendedorismo.
Um deles na Du Pont:... “Quando perguntaram à química Stephanie Kwole, quem aprovara a pesquisa que levou a descoberta da fibra superforte Kevlar, ela disse que havia sido ela mesma. “Era meu trabalho passar parte do meu tempo explorando novas idéias minhas...”
Outro caso interessante foi o de Dick Drew, um vendedor de lixas da 3M. Ele
notou que seus clientes automotivos estavam tendo uma grande dificuldade para pintar
automóveis com duas cores....
...quando o presidente apareceu por lá e lhe perguntou o que estava fazendo. Dick explicou que estava tentando fazer fita para mascarar por que acreditava que o estiramento do papel crepom faria a fita se soltar, deixando a pintura no carro e como isso era importante para os clientes da 3M...
McKnight viu a chama da convicção e foi sábio o suficiente para
deixá-lo continuar o trabalho.
Ocorreu que depois de centenas de fracassos, a base de papel crepom funcionou.
Logo as empresas automobilísticas estavam comprando a fita para mascarar as toneladas.

Gifford Pinchot criou o que ele chamou de os “Dez Fatores de Liberdade”, que são agentes criadores de um ambiente propício ao surgimento de intraempreendedores, eles são:
1) Auto seleção: O intraempreendedores se autonomeiam para seus papéis e
recebem as bênçãos da corporação para sua tarefa autodesignada.
2) Liberdade de ação: O processo de inovação envolve mudanças conduzidas por um intraempreendedor comprometido com a idéia, por isto, é necessário que haja entre o patrocinador (muitas vezes o chefe do intraempreendedor) e o intraempreendedor, um elevado grau de comunicação e suporte. O chefe só deve tirar um negócio ou produto em desenvolvimento de um intraempreendedor comprometido, e entregá-lo a quem quer que seja o próximo da fila – só em caso de extrema necessidade.
3) O executor é quem decide:...
com os responsáveis pelas decisões.
4) Flexibilidade corporativa:...
perado. O resultado é: nada de novo.
5) Fim da filosofia do grande sucesso: ...
6) Tolerância a risco, fracassos e erros: ...
7) Dinheiro paciente: As inovações levam tempo, às vezes anos, mas o ritmo das corporações exige sucessos a curto prazo.
8) Trânsito Livre: Como as novas idéias quase sempre cruzam as fronteiras dos padrões existentes nas organizações...
9) Equipes transfuncionais: Equipes pequenas, com responsabilidade total...
10) Ações múltiplas: Os empreendedores vivem em um universo de múltiplas opções...

Artigo completo no link abaixo.
http://www.isaeamazonia.org.br/portal/Documentos/AeradosIntraempreendedores.pdf

O PAPEL DAS UNIVERSIDADES

Disseminar e estimular o conhecimento aos estudantes por meio de ferramentas eficientes e eficazes e proporcionar um campo apropriado para a aplicação deste conhecimento a serviço da sociendade.
Mas será que nossas universidades estão realmente buscando cumprir o seu papel, ou estão como diria o Vampeta em 2001 " O Flamento finge que me paga e eu finjo que jogo"?
Aqui temos um bom exemplo de uma universidade cumprindo o seu papel.

"Em julho de 2005 a imprensa brasileira divulgou a compra da empresa mineira Akwan pela Google, líder mundial em ferramentas de busca na Internet, uma das empresascom maior capitalização de mercado da Nasdaq. Este fato merece uma reflexão: Que valor a Google viu na Akwan que a levou a fazer esta aquisição?


A Akwan era apenas uma start-up, iniciando ainda uma trajetória comercial, enquanto que a Google era oincumbent. Com certeza o valor percebido pela Google na Akwan foi o capital intelectual como ilustra texto abaixo publicado no site do investidor Fir Capital:
A Akwan é uma empresa intensiva em conhecimento (em inglês, knowledge based6) que nasceu em 2000 com a missão de explorar tecnologias proprietárias para prover serviços de localização de informação na Internet.


Na esteira, os elementos que tornaram isto possível – os Empreendedores, a Universidade e o Investidor de Risco.


Foi criada no Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais – DCC/UFMG, apartir da associação entre professores do Departamento e investidores. Alguns dos empreendedores que criaram a Akwan já haviam criado anteriormente a Miner.
Entre os sócios da Akwan, além dos empreendedores e dos investidores, destaca-se aparticipação da UFMG através de sua Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa –FUNDEP
.


Convém destacar ainda que a criação da Akwan somente foi viabilizada devido à atuação de investidores que realizaram aportes financeiros na empresa naforma de capital semente (em inglês, seed money)".
Matéria completa neste link:
http://www.isaeamazonia.org.br/portal/Documentos/Artigo-Akwan-JAD-Nivio-final.pdf

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