SUA PRESTAÇÃO ESTÁ CERTA? HP12

Você já se sentiu com cara de bobo diante de um vendedor que falou para você o preço a vista de um produto, mas mediante o seu pedido para parcelar...ele pegou a calculadora e simplesmente falou a você " o valor da parela é tanto."
Não fique mais assim, confira se está certo, afinal é o seu rico dinheirinho!!!
Pegue uma calculadora HP12C (pode ser a do vendedor) e confira.
Na compra de uma TV Plasma cujo valor a vista é de R$ 3.000,00 e que você quer pagar em 6 parcelas mensais sendo:

a)uma parcela inicial a título de entrada;
b)mais 5 parcelas mensais de igual valor;
c)considerada uma taxa de juros de 8% ao mês.

CÁLCULO DO VALOR DA PRESTAÇÃO MENSAL COM A MÁQUINA FINANCEIRA HP12C:

[ f ] [cls] (para limpar a memória)
[ g ] [BEGIN]
3.000 [CHS] Para inverter o sinal
[ PV ] Valor Presente
6 [ n ] Número de Períodos
8 [ i ] Taxa de Juros de 8% ao mês
[PMT] (para saber o valor da parcela)
Portanto, o resultado final (no visor) obtido será de R$ 600,88

Claro, você deve perguntar ao vendedor, qual a taxa mensal de juros que ele está utilizando.
Sua TV vai custar na verdade R$ 3.605,28

Agora você já pode conferir se não foi ludibriado!!!

E SE VOCÊ RESOLVER COMPRAR SEM ENTRADA!

Tudo é quase igual, com um detalhe apenas:

Você vai substiuir
[ f ] [cls] (para limpar a memória) [ g ] [BEGIN]
Por
[ f ] [cls] (para limpar a memória) [ g ] [END]

O valor da parcela será de R$ 648,95 e a TV vai custar R$ 3.893,68.

Ah! O vendedor não quiz dizer a você o a taxa de juros! Vamos descobrir então.

Ele disse que você vai dar uma entrada de R$ 600,88 e pagar mais 5 parcelas mensais no mesmo valor!

[ f ] [cls] (para limpar a memória)

[ g ] [BEGIN]

3.000 [CHS] [ PV ]

6 [ n ] Número de parcelas

600.88 [PMT] (valor da parcela)

[ i ]

No visor vai aparecer 8. É a taxa mensal de juros que ele utilizou

Mas, se você é daqueles (excessão) que consegue fazer uma reserva, na compra a vista, não é ofensa pedir o desconto, é um direito seu, use-o.

Agora é fácil não é!

NA HP É MAIS RÁPIDO

A Matemática do Valor Presente Líquido (NPV)

Para obter o Valor Presente Líquido, devemos construir o Fluxo de Caixa da operação e levar em consideração algumas possibilidades:

Operação com parcelas iguais (Begin)
Operação com parcelas iguais (End)
Operação com parcelas diferentes

Operação com parcelas iguais (Begin): Seja uma operação de Investimento ou Financiamento durante n períodos, com uma renda R em cada período, a partir do instante t=0 a uma Taxa de mercado i. O fluxo de caixa aparece na tabela:
t 0 1 2 4 ... n-1 n
Renda R R R R R R 0

Tomando u=1+i, poderemos escrever:
NPV = R + R/u + R/u²+ R/u³ +...+ R/un-1
ou a forma mais simples
NPV = R [un - 1]÷[iun-1]

Exemplo: Qual é o Valor Presente Líquido (NPV) de um Investimento mensal de R=100,00, durante n=24 meses, à taxa de mercado i=1,5%, iniciando a aplicação no instante t=0?
Neste caso (Begin): R=100; n=24 e i=0,015. Usando a fórmula acima, teremos:
NPV = 100 [(1,015)24 - 1]÷[0,015(1,015)23] = 2.033,09

NA HP É BEM MAIS RÁPIDO!!!!!
Basta:
f cls (pra limpar a memória)
g BEGIN
100 PMT
24 n
1,5 i
PV
CHS (pra aparecer positivo)
NO VISOR: 2.033,09

A UTILIZAÇÃO DO ATIVO INTANGÍVEL

Reinaldo Luiz Lunelli

Desde a publicação da nova legislação contábil, tem-se falado bastante da diferenciação entre o ativo imobilizado e o novo grupo intitulado "Ativo Intangível". Para sanar as principais dúvidas o Comitê de Pronunciamentos Contábeis publicou os pronunciamentos técnicos nº 04 - Ativo Intangível e nº 27 - Ativo Imobilizado, e estes texto traduzem bem a diferença estre estes grupos.
O Pronunciamento Técnico CPC 27, diz que o ativo imobilizado corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens. Por sua vez, o Pronunciamento Técnico CPC 04, define o ativo intangível como um ativo não monetário identificável e sem substância física.
As entidades freqüentemente despendem recursos ou contraem obrigações com a aquisição, o desenvolvimento, a manutenção ou o aprimoramento de recursos intangíveis como conhecimento científico ou técnico, desenho e implantação de novos processos ou sistemas, licenças, propriedade intelectual, conhecimento mercadológico, nome, reputação, imagem e marcas registradas.

Estes bens possuem um valor para a sociedade e podem ser registrados contabilmente no grupo do Ativo Intangível, desde que o item se enquadre na definição de ativo intangível, ou seja, são identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros.
Caso algum bem mencionado não atenda à definição de ativo intangível, o gasto incorrido na sua aquisição ou geração interna deve ser reconhecido como despesa quando da ocorrência. No entanto, se o item for adquirido em uma combinação de negócios, passa a fazer parte do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) reconhecido na data da aquisição.
Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao seu custo, que inclui:
-Seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; e
-Qualquer custo diretamente atribuível à preparação do ativo para a finalidade proposta.
Veja texto completo no linl abaixo:

ESTUDO DA VIABILIDADE DE NEGÓCIOS

A característica principal dos empreendedores é sua obstinação em gerar novos negócios e produtos. Sem empreendedores, uma nação cairia no ostracismo econômico. Poderíamos dizer que os empreendedores são o pulmão econômico de uma nação.
Entretanto, por falta de preparo ou de erros de avaliação, muitos novos negócios ou produtos geram enormes prejuízos para o investidor. Como minimizar o risco de um empreendimento?
Além dos aspectos gerais envolvidos (tecnologia disponível, mercado consumidor, logística e distribuição, etc.), no plano financeiro posso citar que a viabilidade de um negócio é determinada por:
1. Lucratividade (Preço - Custos), em relação aos produtos ou serviços concorrentes ou similares.
2. Necessidade de Capitais (Giro e Fixo) adicionais para o novo negócio ou produto.
Normalmente, no plano "lucratividade", pode-se ter a impressão que todo produto é lucrativo, pois a visualização geral do mercado ("eles estão no mercado há décadas e ainda estão vendendo") falseia a análise.
Lucratividade não é uma avaliação subjetiva, depende dos fatores preço e custo. E, no custo, é que se encontram os maiores erros de avaliação, esquecendo-se de computar custos indiretos ou invisíveis, como custo de capital (juros), tributos, aumento dos custos fixos (aluguéis, instalações, administração, etc.), despesas de promoção e lançamento, etc.
Nem sempre um produto que está no mercado gera lucros suficientes. Ocorre que grandes corporações mantêm produtos com diferentes lucratividades - um produto mais lucrativo subsidiando outro não tanto - estrategicamente estabelecido para evitar novos concorrentes (é que eu chamo de "guerra de preços preventiva").
Quanto à necessidade de capitais para um novo empreendimento (ou a pesquisa, lançamento e produção do novo produto ou serviço), há empreendedores que deixam este assunto para o "departamento financeiro" resolver, e quando chega a hora... dívidas e mais dívidas para bancar o investimento, a juros altíssimos!
O gestor contábil tem muito a colaborar com o empreendedor, nesta tarefa. Pode ele, com sua experiência, listar os itens de custos mais comuns de um empreendimento, tentando mesurá-los de forma adequada (como aluguéis, energia, salários, encargos sociais, supervisão, comunicações, taxas, impostos, administração). Um bom gestor contábil utiliza-se de elementos históricos presentes na contabilidade da organização para facilitar sua tarefa. Para aqueles itens que não há base histórica, pode utilizar-se de previsões orçamentárias, obviamente respaldadas em opiniões profissionais (como engenheiros de produção).
Vou dar um exemplo bem simples, que poderá facilitar a compreensão do leitor: determinado empreendedor pensa em lançar o produto "X", que tem similares no mercado, ao preço de R$ 10,00 a unidade, no mercado atacadista.
Após associarem-se todos os custos relacionados ao produto a ser lançado, o gestor concluiu que os custos de produção, somados ao de administração e comercialização + tributos + custo de capital, importariam em R$ 9,50 a unidade.
Além disso, para manutenção de estoques e investimentos no lançamento do produto (como novas máquinas), haverá uma estimativa de R$ 100.000,00 de capitais adicionais.
A decisão a tomar é: os R$ 0,50 de lucro unitário (R$ 10,00 do preço de venda médio menos R$ 9,50 dos custos totais) justificariam o investimento adicional de R$ 100.000,00? Quanto tempo retornaria ao caixa do investidor esta quantia, considerando o lucro existente? Qual o mínimo de vendas (em unidades) que suportariam tal estratégia?
Desta forma, medindo e questionando, o índice de fracassos nos negócios pode ser minimizado. Faça seus cálculos!

Júlio César Zanluca é Contabilista e autor do Manual de Contabilidade Gerencial.

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS


AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros, com existência ou exercício de duração limitada,

ATIVO: São todos os bens, direitos e valores a receber de uma entidade. Contas do ativo têm saldos devedores, à exceção das contas retificadoras (como depreciação acumulada e provisões para ajuste ao valor de mercado).

ATIVO CIRCULANTE: Dinheiro em caixa ou em bancos; bens, direitos e valores a receber no prazo máximo de um ano, ou seja realizável a curto prazo, (duplicatas, estoques de mercadorias produzidas, etc); aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.

ATIVO DIFERIDO: Subgrupo de contas do Permanente que evidenciam os recursos aplicados na realização de despesas que, por contribuírem para a formação do resultado de mais de um exercício social futuro, somente são apropriadas às contas de resultado à medida e na proporção em que essa contribuição influencia a geração do resultado de cada exercício.

ATIVO PERMANENTE: Grupo de contas que englobavam recursos aplicados em todos os bens ou direitos de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. O Ativo Permanente era composto de subgrupos: Investimentos, Imobilizado, Intangível e Diferido. A partir de 04.12.2008 tal terminologia foi extinta pela MP 449/2008, passando a integrar o Ativo Não Circulante.

ATIVO NÃO CIRCULANTE: São incluídos neste grupo todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. O Ativo Não Circulante será composto dos seguintes subgrupos:
Ativo Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível

BALANÇO: É um quadro (mapa, gráfico, etc.) onde é demonstrada a situação econômica/ financeira da empresa na data a que o balanço diz respeito. O balanço avalia a riqueza, isto é, o valor da empresa, mas não demonstra o seu resultado, apenas o apresenta em valor total, sendo a sua demonstração feita num outro documento chamado "demonstração de resultados". O balanço é composto por duas partes, que se encontram sempre em equilíbrio.O Ativo é igual ao Passivo mais o Patrimônio Líquido.

Balanço Patrimonial: É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade

Veja mais termos relacionados no link abaixo:
http://www.portaldecontabilidade.com.br/glossario.htm

Postulados, Princípios e Convenções Contábeis2

Princípios:

São a padronização das técnicas contábeis adotadas pela maioria dos profissionais, com o intuito de normalizar os lançamentos e relatórios, para um melhor controle do patrimônio da entidade.
- Oportunidade
- Registro pelo valor original
- Atualização monetária
- Competência
- Prudência

No Brasil, os princípios contábeis são os estabelecidos pela
Resolução CFC 750/93. Tais princípios servem como padrões a serem seguindos na contabilização dos fatos contábeis.
Convenções
Conceitos para servirem como um guia para o profissional da área contábil, normatizando padrões de conduta na hora de escriturar os fatos contábeis, tais como:
- Objetividade
- Conservadorismo
- Materialidade
- Evidenciação

Links Relacionados

- Glossário de Termos Contábeis
- Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade
- Normas Brasileiras de Contabilidade

Postulados, Princípios e Convenções Contábeis


Postulados:
São comumente chamados de "Pilares da Contabilidade", por serem a base de toda a teoria contábil.
O Postulado da Entidade estabelece o Patrimônio como sendo o objeto da Contabilidade, e afirma a necessidade de diferenciação do patrimônio próprio com o patrimônio da entidade jurídica, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. É imprescindível distinguir corretamente a pessoa física da pessoa jurídica.

O Postulado da Continuidade prevê que o processo contábil deve ser desenvolvido supondo-se que a entidade nunca terá um fim ou seja sem prazo estimado de duração. A suspensão das suas atividades pode provocar efeitos na utilidade de determinados ativos, com a perda, até mesmo integral, de seu valor. A queda no nível de ocupação pode também provocar efeitos semelhantes.

http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/teoria_da_contabilidade.htm

TEORIA DA CONTABILIDADE

A contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio, representando-a de forma sistemática para servir como instrumento básico para a tomada de decisões de todos os seus potenciais usuários.
Dentro deste contexto, estuda-se a teoria da contabilidade com a finalidade de se obter subsídios suficientes para a aplicação do conhecimento prático no processo contábil.
Sem o embasamento teórico, a contabilidade perderia seu foco, principalmente porque as demonstrações contábeis não atenderiam a padrões, tanto dos usuários quanto das normas contábeis.
No Brasil, a estrutura da teoria contábil é definida por órgãos regulamentadores, como o CFC (Conselho Federal de Contabilidade) e o CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) é o órgão responsável por buscar a convergência da contabilidade brasileira às normas internacionais. Foi criado pela Resolução CFC 1.055/05, sendo que fazem parte deste comitê várias entidades brasileiras como: Bovespa, Ibracon e Fipecafi, além do próprio Conselho Federal de Contabilidade.
As Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC´s) têm por objetivo estabelecer regras de conduta profissional e procedimentos técnicos, em consonância com os Princípios Fundamentais de Contabilidade.

Fonte:http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/teoria_da_contabilidade.htm

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