PREVISÕES E TENDÊNCIAS MUNDIAIS PARTE 2

TRECHOS DA ENTREVISTA COM EAMONN KELLY (LEIA A PARTE 1)


NOVOS AGENTES

"Por 500 anos, Estados Unidos e Europa definiram as regras do comércio, da ciência e tecnologia e dos mercados. A globalização que conhecemos é essencialmente uma exportação do modelo ocidental para o resto do mundo. Isso está acabando. Teremos uma globalização multipolar, onde todos os países serão capazes de inovar, liderar e definir regras. Já vemos sinais disso, com o G-20 substituindo o G-8 e países emergentes sendo chamados para participar do Fundo Monetário Internacional (FMI)."

ESTADOS UNIDOS

"O Ocidente não define mais as regras para todos. É como se, agora, ele fosse um dos dançarinos principais do balé, mas não mais o coreógrafo. Acho que o presidente Barack Obama entende isso. Diferente de todos os outros presidentes americanos, ele viveu fora do país e experimentou a diversidade cultural. Obama entende que os dias em que um único país podia definir as regras para todo o mundo terminaram. E isso é uma mudança significativa nas instituições e estruturas da política americana."

BRASIL

O Brasil tem as características corretas para ter sucesso no mundo que surge. Tem curiosidade e respeito por outros países, uma economia relativamente forte - tanto que já tem lugar na "grande mesa" das decisões, o G-20. Possui uma forte cultura empreendedora, com empresas privadas fortes, que sobreviveram por décadas. Há ainda a vantagem demográfica encontrada em poucos países e lhe dá vantagem sobre os demais Brics.

MULTINACIONAIS DE VERDADE

Há 20 anos, as corporações multinacionais eram empresas com centrais nos EUA ou na Europa, e vários satélites espalhados pelo mundo. Eram multinacionais ocidentais. Nas últimas décadas, as principais companhias estão tentando se tornar multinacionais de verdade. Isso é feito trazendo pessoas de outros países para as diretorias, dando autonomia para as filiais e customizando produtos em diferentes regiões. As melhores companhias já estão trabalhando nesse sentido.

NOVOS PRÓSPEROS

Hoje temos cerca de 2,5 bilhões de pessoas vivendo bem integrados à economia global. São pessoas relativamente prósperas, que vivem acima do nível de pobreza, na forma que se conhece hoje. Acredito que nos próximos 20 anos veremos mais 2 bilhões de pessoas se juntando a esse grupo. A prosperidade não será mais vista como um privilégio de algumas partes do mundo.

SUSTENTABILIDADE

O enorme desafio dos próximos 20 anos será descobrir como vamos incluir esses 2 bilhões de pessoas na prosperidade global sem destruir o meio ambiente. Isso exigirá altos níveis de inovação e também uma mudança fundamental nos padrões de consumo. Se todos passarem a comprar veículos no mesmo ritmo que os cidadãos médios americanos fizeram, precisaremos de oito planetas para produzi-los. E não temos oito planetas. Por isso, a sustentabilidade vai deixar de ser uma preocupação de segundo plano para muitas empresas, como é hoje.?

CONSUMO EXPERIENCIAL?

Vejo um movimento em direção a um consumo mais "experiencial". Um consumo que tenha significados e até dimensões espirituais. Aquele consumismo baseado unicamente na vontade de ter uma TV de tela plana em todas as salas da sua casa vai diminuir. E isso trará um desafio muito interessantes para as empresas: elas terão de se tornar muito mais criativas do que são hoje.

FRONTEIRAS DO TRABALHO

Cada vez mais, as pessoas com maior grau de educação e com as melhores oportunidades vão procurar por trabalhos que possam ser incorporados às suas vidas pessoais, e vice-versa. Não sei se isso é 100% bom, mas certamente é melhor do que estamos agora. Hoje, ninguém nos fala: "você fez o suficiente". Você mesmo determina isso. As fronteiras entre trabalho e vida pessoal estão caindo.

URBANIZAÇÃO

Acredito que, ao longo do tempo, as grandes oportunidades estarão nas cidades. As cidades criam estilos de vida muito melhores para as pessoas. Nelas, as pessoas podem trabalhar menos do que no campo - as mulheres principalmente. Por isso, acredito que as oportunidades para as pessoas terem uma vida mais balanceada está crescendo, não diminuindo. Minha única grande preocupação com isso é que, conforme nos tornemos cada vez mais ?hiperconectados?, fiquemos cada vez mais desconectados de coisas fundamentais, como natureza, família e a sensação de pertencer a uma comunidade.

OTIMISMO

Sou um futurólogo otimista. Sou pai de três crianças e tenho muitas preocupações sobre o planeta futuro que eles vão ocupar. Mas, se alguém me perguntar se eu preferia que meus três filhos tivessem nascido há 100 anos, eu diria não. Provavelmente, sem os antibióticos, apenas dois estariam vivos. É possível também que não tivessem acesso à educação.

FUTUROLOGIA

Não gosto da palavra futurologia, prefiro chamar o que faço de previsão. E, sim, existem limitações a ela. Isso porque o volume de variáveis que podem modificar o mundo é quase infinita. E o cérebro humano não é capaz de lidar com milhões de variáveis, nem mesmo com poucas. A possibilidade de que aconteçam eventos loucos, que mudem totalmente a natureza de tudo, é muito alta. Ninguém pode cobrir todos os cenários possíveis.

Fonte: O Estado de S.Paulo
http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=22770

PREVISÕES E TENDÊNCIAS MUNDIAIS PARTE 1

ENTREVISTA COM EAMONN KELLY

Especialista em prever cenários anuncia a era da globalização multipolar
Texto publicado em 25 de Maio de 2009 - 07h49

Como será a vida no futuro? O escocês Eamonn Kelly, de 51 anos, é pago para responder essa pergunta a empresas, governos e pessoas em todo o mundo. Formado em drama, sociologia e economia pela Universidade de Glasgow, Kelly começou trabalhando com comunidades carentes da Escócia, ajudando-as a buscar outras formas de ocupação, após a falência da indústria de carvão local. "As pessoas buscavam os mesmos empregos do passado e eu queria ajudá-las a encontrar alternativas no futuro", conta.
O talento para estudar e prever cenários transformou-o em um dos mais requisitados futurólogos mundiais. Após prestar serviços para a agência de desenvolvimento econômico do governo escocês, Kelly foi chamado para compor a equipe da Global Business Network (GBN), uma das maiores consultorias de projeção e análise de cenários, absorvida em 2000 pelo Monitor Group. "Sou um grande contador de histórias sobre o futuro", brinca ele.
Mas suas histórias são levadas bastante a sério. As análises da GBN já foram solicitadas pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, entre outros governos. As companhias, porém, são suas maiores clientes, principalmente depois da crise financeira. "Pela primeira vez em 20 anos, elas não têm nem sequer uma ideia sobre o futuro. Todos estão muito confusos", diz o consultor. Utilizando cinco variáveis - social, tecnológica, ambiental, econômica e política -, ele tem ajudado os empresários a traçar estratégias de longo prazo em tempos de incerteza global.
Em entrevista ao Estado, o futurólogo escocês afirma que a crise vai acelerar mudanças estruturais que já vinham ocorrendo há alguns anos. Entre elas, o nascimento de uma globalização "multipolar", no lugar da ditada pelos países ricos ocidentais, a revisão das regras de comércio mundial e uma nova forma de consumir bens e serviços. No mundo "pós-globalização ocidental" imaginado por Kelly, as pessoas também vão trabalhar e viver de um jeito diferente. A seguir, os principais trechos da entrevista.

(VEJA NA PARTE 2)

Fonte: O Estado de S.Paulo
http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=22770

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO - MAIOR DEMANDA

CFA, 09/02/2009


Administração é o curso com mais matrículas no Brasil, mostra Censo da Educação Superior.

Portal UOL Educação, 03/02/2009 Simone Harnik em São Paulo.

O curso de administração foi o que teve mais estudantes matriculados no país, segundo dados do Censo da Educação Superior 2007, divulgados pelo MEC (Ministério da Educação), nesta terça-feira (3).

A carreira registrou 16,4% do total das matrículas, com 798.755 alunos cadastrados. No país, a contagem do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) mostrou que havia 4.880.381 estudantes em 2007. Apenas seis áreas do saber são responsáveis por mais da metade das matrículas (51,2%) de todo o ensino superior no censo. São elas: administração, direito, pedagogia, engenharia, comunicação social e enfermagem.

O restante dos universitários ficou divido em 77 outros tipos de graduações, segundo informou o MEC. O tão disputado curso de medicina, por exemplo, aparece apenas na 16ª colocação entre as áreas com mais matrículas.

A graduação concentrava, em 2007, 79.246 matriculados - o que corresponde a 1,6% do total de estudantes do ensino superior naquele ano. Educação profissional é a que mais cresce - Apesar de serem os cursos tradicionais que agregam o maior número de matrículas, foi na educação tecnológica, nos cursos voltados para a aplicação profissional mais imediata, que houve maior aumento no número de matrículas de 2006 para 2007.

De acordo com o MEC, o número de estudantes nesse tipo de graduação passou de 278.727 em 2006, para 347.856, em 2007 -- com aumento de 24,8%. Tal acréscimo é puxado, predominantemente, pela iniciativa privada. Em 2007, os cursos tecnológicos de instituições particulares tiveram aumento de 29,6% em suas matrículas.

A rede ainda foi responsável por oferecer cursos a 81,5% dos estudantes cadastrados na educação profissional superior. Crescimento de matrículas - O número de matrículas no ensino superior, seja em graduações a distância, seja em cursos presenciais, aumentou 7,5%, de 2006 para 2007. Os maiores responsáveis por este crescimento foram os cursos a distância, cujo número de matrículas pulou de 207.206, em 2006, para 369.766, no ano seguinte - um salto de 78,5%.



ALGUMAS OBRIGAÇÕES LEGAIS DA EMPRESA

PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES CONTÁBEIS E FISCAIS DAS EMPRESAS EM GERAL

OBRIGAÇÕES PERANTE A LEGISLAÇÃO COMERCIAL, FISCO FEDERAL E MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL

OBRIGAÇÕES COMUNS

Atualmente, todas as pessoas jurídicas e equiparadas, perante a Legislação Comercial, Fisco Federal, Ministério do Trabalho e Previdência Social, independentemente do seu enquadramento jurídico ou da forma de tributação perante o Imposto de Renda, estão obrigadas a cumprir com as seguintes obrigações ou normas legais:



http://www.portaldecontabilidade.com.br/

SPED - OS GOVERNOS ON LINE NA EMPRESA

SPED - Sistema Público de Escrituração Contábil


Equipe Portal de Contabilidade


A Contabilidade no Brasil está passando da fase de papel para o formato digital.

O Sistema Público de Escrituração Contábil (SPED) surgiu da necessidade de integrar as informações prestadas pelos contribuintes com o fisco brasileiro. O projeto, segundo especialistas, será uma das maiores revoluções digitais, no campo da contabilidade, já vistas no País. O SPED atua de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastro de informações fiscais na forma de lei ou de convênio.

As principais premissas do SPED são:- empresários, sociedade empresária e contabilista usarão assinatura digital com certificação digital no padrão ICP-Brasil. - a entrega do documento fiscal eletrônico será via internet (on-line em condições normais ou off-line em caso de contingência). - identificar dispositivos legais tanto na esfera comercial como na esfera fiscal para dar suporte jurídico às escriturações fiscal e contábil digitais bem como à Nota Fiscal Eletrônica - NF-e. - ênfase na premissa de que o contribuinte é o responsável legal pela guarda dos arquivos digitais que conterão as escriturações.

A ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL (ECD)

A Instrução Normativa 787/2007, de 19 de outubro de 2007, instituiu a Escrituração Contábil Digital (ECD) que passou a ser obrigatória a determinadas pessoas jurídicas com relação aos fatos contábeis ocorridos já a partir de 1º de janeiro de 2008.

A ECD foi instituída para fins fiscais e previdenciários e deverá ser transmitida pelas pessoas jurídicas a ela obrigadas, ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), e será considerada válida após a confirmação de recebimento do arquivo que a contém e, quando for o caso, após a autenticação pelos órgãos de registro.

Estão compreendidos nesta versão digital os livros: Diário, Razão, Balancetes Diários, Balanços, Fichas de Lançamento e Auxiliares, quando existirem, que deverão ser assinados digitalmente utilizando-se do e-CNPJ emitido por entidade credenciada à ICP-Brasil.

A obrigatoriedade de entrega está inicialmente relacionada às pessoas jurídicas sujeitas ao acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 11.211, de 7 de novembro de 2007, e tributadas pelo imposto de renda com base no lucro real.

Assim, ficam estas empresas obrigadas a utilizar a ECD para o tratamento dos dados relativos aos fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2008, sendo que as demais empresas tributadas com base no lucro real tem a obrigatoriedade de utilização do sistema somente a partir de janeiro de 2009, ficando facultado a adesão à ECD para as demais pessoas jurídicas.

A boa notícia é que com a utilização da ECD, as empresas terão que apresentar as declarações relativas a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de forma simplificada, com vistas a eliminar eventuais redundâncias de informação.

A ECD será transmitida anualmente ao SPED até o último dia útil do mês de junho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração com a utilização do Programa Validador e Assinador (PVA), especificamente desenvolvido para tal fim e que será disponibilizado na página da Receita Federal na Internet.

A não apresentação da ECD até o último dia útil de junho do ano seguinte acarretará a aplicação de multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário ou fração. O contribuinte, portanto, deve ficar atento ao prazo de entrega da ECD, sob pena de ter que arcar com a elevada multa prevista na legislação em vigor. Destaca-se que nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECD deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras até o último dia útil do mês subseqüente ao do evento

As informações relativas à ECD, disponíveis no ambiente nacional do SPED, serão compartilhadas com os órgãos e entidades, no limite de suas respectivas competências e sem prejuízo da observância à legislação referente aos sigilos comercial, fiscal e bancário, e poderá ser feita de forma integral ou parcial.

EMPREENDEDORISMO E CONTABILIDADE-PARTE 2

CARGA FISCAL E OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS

Reclamações quanto à carga tributária e o exigências de declarações pela Receita são comuns a empresários e contabilistas. Sem organizar uma agenda de pagamentos de tributos, o empresário não planeja seu giro de capital como deveria.

Cabe ao profissional contábil esclarecer e estruturar com o cliente o plano de contas a pagar, pois o governo é um "sócio sugador" do empresário, consumindo mais de 30% do que a empresa fatura.

Um profissional atualizado para assessorar o empreendedor nas obrigações com o "Leão" já o permite delegar mais tempo para a administração do negócio.

O mesmo cuidado deve-se ter na esfera trabalhista, com o registro na carteira de trabalho de todos os funcionários, além do recolhimento de FGTS e INSS.

Em geral, o empreendedor desconhece a enormidade de obrigações acessórias da empresa – em relação a prazos de apresentação de documentos e de recolhimentos de tributos – e a complexidade e a carga tributária, que pesa para quem consome seu produto.

PRÓ-LABORE E LUCROS

Outro detalhe, que passa despercebido aos empreendedores, é a questão de retirada de lucros e de pró-labore dos sócios. Afinal, há empresas que não quebram por falta de vendas ou de clientes, e sim por brigas entre sócios. Recomenda-se clareza sobre a carga horária de cada sócio no empreendimento e sua remuneração. O contabilista pode detalhar estas questões e proporcionar recomendações importantes para evitar conflitos societários.

DIAGNÓSTICO FINANCEIRO

A falta de capital de giro pode acabar fazendo com que a empresa fique sem dinheiro para manter os estoques e remunerar funcionários. O contabilista pode facilitar o planejamento, fazendo uma previsão dos custos, encargos financeiros e tributários. Outra recomendação é montar indicadores regulares para realizar o diagnóstico da empresa.

Os custos precisam ser muito bem dimensionados para se chegar ao preço final do produto. Também deve ser levada em conta a carga tributária, ou seja, os impostos embutidos no preço do produto, assim como os incidentes e a margem de contribuição esperada.

O levantamento regular de balancetes pode propiciar ao empreendedor uma visão mais clara de seu negócio, apesar de que muitos empreendedores não terem grandes conhecimentos de finanças e planejamento. A contabilidade dá o norte ao empreendedor, indicando, por exemplo, quais custos estão elevados e o histórico do desempenho das contas.

Enfim, contabilidade não é luxo, é necessidade!

http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/empreendedorismo.htm

EMPREENDEDORISMO E CONTABILIDADE-PARTE 1

A HORA DA VERDADE COM OS NÚMEROS

Júlio César Zanluca

Não basta ter boas idéias, força de vontade e determinação. Além de tempo e dinheiro, o empreendedor precisa de preparo, suporte e planejamento. Para que o negócio se fortaleça e se torne saudável, o trabalho do contabilista é fundamental.

A contabilidade é fonte de informação indispensável para que o empreendimento cresça seguro. Afinal, os registros contábeis irão fornecer informações sobre custos, giro de capital e dos encargos e tributos.

O reconhecimento do mercado implica também em preparo dos contabilistas no atendimento de seus clientes. O contato pessoal e a confiança, acrescidos de uma visão estratégica do negócio, são apontados pelos empresários como requisitos para a relação de parceria.O serviço contábil é o mais procurado entre os empreendedores, conforme pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), além de ser considerado o segundo mais importante, atrás apenas dos conhecedores do mercado.

Porém, quase metade das empresas fecham suas portas em até dois anos, segundo dados do Sebrae. A principal razão é a falta de capital de giro, seguida da falta de clientes e de problemas financeiros.

O profissional da contabilidade pode exercer um papel de extrema importância quanto à organização da empresa, à estruturação contábil e ao planejamento fiscal financeiro, além de ser capaz de medir o retorno do capital investido.

O contabilista participam do desenvolvimento da empresa desde sua constituição, acompanham o registro na Junta Comercial ou no cartório civil e providenciam a regularização em vários órgãos, como Receita Federal, INSS, e Prefeitura.

A falta de informações específicas pode fazer diferença quando o negócio já estiver no mercado. Determinados profissionais liberais que atuam como prestadores de serviços não podem optar pelo Simples, por exemplo. E as cooperativas têm legislação específica, exigindo adequação contábil e fiscal própria.

A primeira preocupação é checar a viabilidade da empresa no mercado, já que muitas iniciativas empreendedoras se devem ao desemprego. Apesar da maioria dos empreendedores terem consciência do peso dos tributos no orçamento, os custos com aluguel e funcionários podem passar desapercebidos e não serem embutidos no preço final.

Recomenda-se que todo empreendedor procure orientação profissional antes de formar a empresa, para conhecer os encargos e obrigações legais, contábeis e fiscais a que estará sujeito suas atividades.

A contabilidade deve ser vista como ferramenta de gestão, para que possa projetar os resultados da empresa a partir de metas. Muitos empresários desprezam dados e avaliações, e perdem uma excelente oportunidade de contar com a experiência,
formação e competência do contabilista.


FUSÕES NA AUTOMOTIVA

Crise acelera fusões e aquisições no setor automotivo

07h16min - 18/05/2009


Montadoras se unem às antigas rivais para se fortalecer. Estratégia é usada para garantir a sobrevivência das marcas.

Imagine um mundo com mais de 6 bilhões de pessoas e 600 marcas de automóveis. Cada montadora – tradicional ou novata – define suas próprias estratégias para conquistar consumidores e garantir uma posição de destaque no concorrido mercado global. Parece algo impensável, mas não é. Esse cenário descreve a realidade do setor automobilístico em um passado recente, antes da consolidação daquilo que ficou conhecido como globalização, além do agravamento da maior crise financeira mundial desde a Grande Depressão dos anos 30.

Nesse concorrido mercado, que poderia ser comparado a um tabuleiro do clássico jogo War, empresas do setor tentam se posicionar no mundo e, assim, sobreviver aos difíceis reflexos de um mercado cada vez mais disputado. Para o professor de finanças corporativas da Brazilian Business School (BBS), Plínio Chap Chap, as fusões, aquisições e parcerias vistas agora, em momento de crise, nada mais são do que a consolidação do setor, que já havia começado no século passado. “Vão sobrar menos empresas e grupos maiores”, ressalta o especialista. A experiência brasileira com a formação de grupos automotivos foi a Autolatina, a associação entre Ford e Volkswagen feita de 1987 a 1994, para reduzir custos em meio a uma forte queda do mercado automotivo, entretanto, nenhuma das empresas tinha problemas graves.

De acordo com o consultor de mercado e sócio da Creating Value Consultoria, Corrado Capellano, o objetivo era financeiro. “Pouca importância se deu para introduzir uma cultura que focasse produtos e rede de vendas, enfim, os clientes. O que acabou matando a empresa”, observa Capellano. Assim, a manutenção da identidade e individualidade das duas marcas rendeu modelos “gêmeos” como Apolo (VW) e Verona (Ford); Quantum (VW) e Royale (Ford); Santana (VW) e Versailles (Ford); e Logus /Pointer (VW) e Escort (Ford). “Os produtos eram complementares, a Volkswagen tinha foco diferente da Ford, outro mercado. Foi uma joint venture mais mercadológica do que por necessidade”, acrescenta Chap Chap.

Diferentemente da realidade da Autolatina, os processos de união vistos hoje no setor são mais do que necessárias. “O que acontece agora é:‘vamos nos abraçar para ver se a gente não afunda’”, ilustra o professor da BBS.
http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=49693

SADIA & PERDIGÃO E OUTRAS FUSÕES

Sadia e Perdigão unem-se a gigantes formadas em fusões
19 de maio de 2009 • 12h24 • atualizado às 12h24

Após consolidarem liderança no mercado nacional, as empresas brasileiras tentam conquistar espaço de destaque no cenário mundial. A união entre duas companhias de grande porte do País parece ser o melhor caminho para se tornar uma gigante internacional. Ambev, Itaú Unibanco e BM&F Bovespa são exemplos disso. Nesta terça-feira, Sadia e Perdigão se uniram ao seleto grupo, formando uma potência global em carne processada com faturamento anual superior a R$ 20 bilhões.

A Perdigão e a Sadia confirmaram a união das duas empresas em uma nova companhia chamada Brasil Foods S.A. (BRF) que se tornará a maior produtora e exportadora mundial de carne de frango, uma das principais processadoras de carne de porco e a maior abastecedora no País de alimentos industrializados.

Além disso, a nova empresa nasce como a terceira maior exportadora brasileira, com vendas anuais no valor de cerca de R$ 22 bilhões, 119 mil funcionários e 42 fábricas. A nova companhia deverá realizar uma oferta pública de ações para levantar valor estimado de R$ 4 bilhões, segundo comunicado ao mercado.

Entre essas quatro fusões, a precursora foi a Ambev, que há dez anos anunciou a união que a tornaria na maior indústria privada de bens de consumo do Brasil e a maior cervejaria da América Latina.

A companhia foi criada em 1º de julho de 1999, com a associação das cervejarias Brahma e Antarctica. A fusão foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 30 de março de 2000.

Presente em 14 países, a Ambev deu um passo adiante. A aliança firmada com a InBev, em 3 de março de 2004, fez com que a empresa passasse a ter operações na América do Norte e se tornar uma das líderes mundiais.

Em março de 2008 foi a vez da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) Holding e da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) anunciarem integração das atividades, para criar a terceira maior bolsa em valor de mercado do mundo e a maior nos mercados de ações e derivativos da América Latina.

A fusão que criou a BM&F Bovespa foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, em julho do mesmo ano.

Já os bancos Itaú e Unibanco decidiram se unir em novembro do ano passado, unindo um total de ativos combinado de cerca de R$ 575 bilhões, tornando-se o maior banco do hemisfério sul e um dos 20 maiores do mundo.

O último passo da criação do Itaú Unibanco foi unificar suas ações negociadas em bolsa no pregão em março deste ano.

Apesar disso, o posto de maior banco do Brasil e do Hemisfério Sul em ativos conquistado pelo Itaú Unibanco após a fusão das operações em novembro passado durou aproximadamente seis meses. Ao divulgar os resultados do primeiro trimestre de 2009, o Banco do Brasil (BB) reportou ativos totais de R$ 591,92 bilhões, uma alta de 42,9% em um ano.

Entretanto, nesse número ainda não constam os 50% de participação adquiridos pelo BB do Banco Votorantim (BV) no início deste ano. Com essa fatia - em torno de R$ 41,8 bilhões do total de ativos de R$ 83,6 bilhões do BV - o Banco do Brasil passa a ter ativos de R$ 633,72 bilhões, cerca de R$ 15 bilhões acima dos R$ 618,94 bilhões anunciados pelo Itaú Unibanco no início do mês.
http://noticias.terra.com.br/interna/0,,OI3774135-EI8177,00.html

» Marcas de Sadia e Perdigão serão mantidas
» Ações de Perdigão e Sadia caem após fusão
» Perdigão e Sadia criam maior exportadora
» Sadia e Perdigão têm prejuízos no 1º tri


MUDANÇA NO BALANÇO DA PETROBRÁS

Balanço da Petrobras omitiu mudança fiscal

Enviado por Ricardo Noblat - 15.5.2009 6h01m
deu na folha de s.paulo
De Marcio Aith:


A Petrobras omitiu de seus balanços a alteração contábil que lhe permitiu compensar pelo menos R$ 1,4 bilhão em tributos no ano passado. A mudança também não foi alertada ao mercado pela KPMG -consultoria que audita os balanços da companhia.

A Petrobras mudou, no terceiro trimestre de 2008, a forma de recolher tributos federais sobre ganhos decorrentes da variação cambial. A mudança contábil foi revelada pelo jornal "O Globo" na terça-feira passada.

Até a mudança, a estatal recolhia os tributos sobre ganhos cambiais pelo regime de competência. Por ele, a empresa apropria receitas e despesas em um prazo formal, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas.

Com a mudança, a empresa adotou o regime de caixa no segundo semestre, aplicando o novo sistema sobre todo o exercício de 2008, de forma retroativa. O regime de caixa prevê o pagamento na data do fato gerador dos tributos.

A estratégia resultou, para a Petrobras, em créditos de IR da pessoa jurídica e da CSLL. Esses créditos foram usados para compensar o pagamento de PIS/Cofins e da Cide (contribuição sobre combustíveis).

O artifício, que afetou o caixa de União, Estados e municípios desde dezembro de 2008, foi condenado pela Receita Federal. Segundo o fisco, a alteração não poderia ter sido feita no meio do exercício fiscal, mas apenas no começo do ano. Assinante do jornal leia mais em: Balanço da Petrobras omitiu mudança fiscal

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/05/15/balanco-da-petrobras-omitiu-mudanca-fiscal-186411.asp

INFORMAÇÕES PREVILEGIADAS - PENALIDADE

MPF pede ação penal para ex-diretores da Sadia por "insider trading"


Plantão Publicada em 06/05/2009 às 11h59m


Valor Online

SÃO PAULO - O Ministério Público Federal (MPF) pediu a abertura de ação penal contra dois ex-executivos da Sadia e do banco ABN Amro que lucraram com o uso de informações privilegiadas (insider trading) relativas à oferta da Sadia pelo controle acionário da Perdigão, feita em julho de 2006.

Segundo comunicado do MPF, essa é a primeira denúncia oferecida no país visando à condenação de executivos por esse tipo de fraude no mercado de capitais. O crime de " insider trading " foi introduzido na legislação brasileira em 2001.

O ex-diretor de Finanças e Relações com Investidores da Sadia Luiz Gonzaga Murat Júnior, o ex-membro do Conselho de Administração da Sadia Romano Ancelmo Fontana Filho e o ex-superintendente executivo de empréstimos estruturados do ABN Amro Alexandre Ponzio de Azevedo já foram punidos administrativamente pela Comissão de Valores de Mobiliários (CVM) e pela Securities and Exchange Commission (SEC, órgão regulador do mercado americano).

Os executivos foram denunciados pelo procurador da República Rodrigo de Grandis. Caso condenados, estão sujeitos a penas de um ano a cinco anos de reclusão e multa de até três vezes o valor da vantagem ilícita obtida em decorrência do crime.

" A denúncia oferecida é fruto da cooperação entre o MPF-SP e a CVM " , informou o procurador. Ao encaminhar a acusação, De Grandis pediu que a Justiça Federal notificasse a CVM para que ela avalie se deseja participar do processo como assistente de acusação.


Murat, Azevedo e Fontana Filho participaram das discussões e tratativas visando à elaboração da oferta, que ocorreu em 16 de julho de 2006, e obtiveram informações privilegiadas, conforme o MPF.


No dia 7 de abril de 2006, quando a proposta foi aprovada pelo conselho da Sadia, Murat fez a primeira compra de ações da Perdigão na Bolsa de Nova York (NYSE, na sigla em inglês), comprando 15.300 American Depositary Receipts (ADRs, recibo de ação de empresa brasileira negociado no mercado externo), a US$ 23,07 cada. Em junho, conhecendo a proximidade do anúncio do negócio, o executivo comprou mais 30.600 ADRs a US$ 19,17 o papel.


De acordo com comunicado do MPF, cada compra ocorreu mediante informações privilegiadas sobre os andamentos da oferta; portanto, Murat incorreu duas vezes no crime de "insider trading".


Em 21 de julho, com a recusa da Perdigão à proposta da Sadia e tendo ciência que os papéis não mais se valorizariam, Murat vendeu 15.300 ações, a US$ 23 cada uma, lucrando US$ 58.500 com a operação.

Ainda de acordo com o MPF, Fontana Filho incorreu quatro vezes no crime de " insider trading " , pois efetuou quatro operações de compra e venda mediante informações privilegiadas.

O executivo comprou três lotes da Perdigão, totalizando 18.000 ADRs, na Nyse, entre 5 e 12 de julho. Ele vendeu todas as ações em 21 de julho de 2006, mesmo dia da recusa da Perdigão, lucrando mais de US$ 139 mil.

Já Azevedo, assim que soube que a matriz do ABN Amro, na Holanda, avalizaria a oferta da Sadia pela Perdigão, adquiriu 14.000 ADRs da Perdigão em 20 de junho de 2006. Em 17 de julho daquele ano, dia da publicação do edital da oferta, o executivo do banco vendeu 10.500 ações, lucrando US$ 51.606.

Nos EUA, Murat e Azevedo fizeram um acordo com a SEC para não serem processados criminalmente e receberam sanção administrativa em fevereiro de 2007. Os dois estão proibidos de atuar no mercado financeiro por três anos e receberam multas de US$ 364.432 e US$ 135.380, na ordem.


(Valor Online)
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/05/06/mpf-pede-acao-penal-para-ex-diretores-da-sadia-por-insider-trading-755719450.asp

CRIADO O BANCO DO SUL

08/05/09 - 16h58 - Atualizado em 08/05/09 - 17h00

Ministros sul-americanos alcançam acordo para criar Banco do Sul

Da EFE

Buenos Aires, 8 mai (EFE).- Os ministros de Economia de Brasil, Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela chegaram a um acordo definitivo hoje em Buenos Aires para criar o Banco do Sul.

"Fechamos todos os pontos pendentes e, portanto, esta foi a última reunião ministerial", afirmou o ministro da Economia argentino, Carlos Fernández, que esclareceu que ainda falta fazer uma revisão técnica dos estatutos da entidade financeira e que os sete países fundadores aprovem a instituição no Parlamento.

O acordo sobre os estatutos do Banco do Sul, discutidos desde 2007, "tem termos aceitáveis, por isso que pode ser rapidamente aprovado" pelos Parlamentos, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Depois de expressar a "satisfação" dos ministros de Economia, Fernández considerou que o Banco do Sul deveria começar a funcionar "o mais rápido possível" em vista do contexto de crise global.

O banco regional terá um capital inicial de US$ 7 bilhões, dos quais Brasil, Argentina e Venezuela fornecerão US$ 2 bilhões cada.

Equador e Uruguai, por sua vez, destinarão US$ 400 milhões cada, e os US$ 200 milhões restantes serão desembolsados em partes iguais por Bolívia e Paraguai, informou.
Cada integrante do banco "terá um voto" no conselho diretivo, mas a aprovação de empréstimos superiores a US$ 70 milhões precisará do apoio de dois terços do capital assinado no Banco, acrescentou o ministro argentino.

O Banco do Sul, lançado formalmente no final de 2007 em Buenos Aires, "é o passo que faltava para a integração financeira" da América do Sul, ressaltou Mantega.

AQUISIÇÕES E FUSÕES RETOMAM RÍTIMO

Fusões e aquisições no País voltam ao nível de 2006

São Paulo - Os negócios fechados entre empresas começam a ser retomados, depois da paradeira ocorrida no fim do ano passado em razão da crise de crédito. No primeiro trimestre deste ano, foram concluídas 114 fusões e aquisições no mercado brasileiro, segundo levantamento da consultoria PricewaterhouseCoopers. O estudo foi feito a partir das transações divulgadas.

O número de transações, apesar de 27% menor que o registrado em igual período do ano passado, sinaliza uma volta ao nível de 2006, quando foram fechados 100 negócios no primeiro trimestre e 573 no ano inteiro. O levantamento aponta que em janeiro deste ano foram concluídos 36 negócios entre empresas; em fevereiro, 28, e em março, 50. "É prematuro falar em recuperação, mas o quadro parou de piorar. Conseguimos firmar um patamar", diz o sócio da consultoria, Alexandre Pierantoni, lembrando que o clima é ainda de cautela. Ele conta que as transações que tinham sido suspensas no último trimestre do ano passado foram retomadas em fevereiro e março deste ano e muitas delas estão sendo concluídas. "Foi um belo solavanco, mas acredito que o pior já tenha passado."
A consultoria prevê que o ritmo de negócios fechados se intensifique a partir do segundo semestre de 2009 e o ano encerre repetindo o nível de 2008. No ano passado, foram concluídas 639 transações entre empresas, o segundo melhor resultado da década. O recorde foi batido em 2007, quando foram fechados 720 negócios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O RISCO DE SE INVESTIR NA VENEZUELA

terça-feira, 5 de maio de 2009, 20:09 Online

Congresso da Venezuela deve elevar poder da PdVSA


ANA CONCEIÇÃO - Agencia Estado



CARACAS - O Congresso da Venezuela aprovou em uma primeira votação o projeto de lei que permite que o presidente Hugo Chávez exproprie companhias prestadoras de serviços do setor de petróleo nacionais ou estrangeiras. Na prática, o projeto dá à Petróleos de Venezuela SA (PdVSA), o controle total sobre o setor. Alguns opositores de Chávez rejeitaram o projeto. A agência de notícias Dow Jones não informou quantos votos situação e oposição obtiveram.


Para se tornar lei, o projeto ainda terá que passar por uma segunda votação no Congresso. A proposta declara de interesse público todos os bens e serviços relacionados à atividade nas reservas de hidrocarbonetos, uma medida necessária antes da expropriação. "Isso permite que o governo confisque ou nacionalize as empresas ou crie joint ventures (associações) com elas", afirmou Angel Rodriguez, outro legislador. Uma aprovação final deverá ocorrer em 30 dias, segundo ele. Como o Congresso é dominado por políticos que apoiam o presidente Chávez a passagem do projeto é dada como certa.


O projeto inclui todas as empresas que prestam serviços relacionados ao petróleo como aquelas que usam tecnologias para melhorar a recuperação do produto de poços, além de companhias de transporte e manutenção. A compensação das empresas expropriadas será determinada pelo valor contábil de seus ativos, deduzidos os custos de folha de pagamento, e será paga em dinheiro ou títulos de dívida do governo, de acordo com o projeto. As informações são da Dow Jones.

TENDÊNCIAS ECONÔMICAS

Mercado melhora pela segunda semana consecutiva previsão para a economia no ano
Publicada em 04/05/2009 às 09h50m

Reuters/Brasil Online
Comente
SÃO PAULO (Reuters) - O mercado financeiro elevou pela segunda semana consecutiva sua previsão para a performance da economia neste ano, apesar de continuar esperando uma retração, segundo relatório Focus divulgado nesta segunda-feira.

A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 passou de uma queda de 0,39% na semana anterior para uma retração de 0,30%. Até a semana passada, a projeção para a economia brasileira em 2009 piorava há sete semanas consecutivas. O cenário para 2010 foi mantido, apontando crescimento de 3,5%.

Para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, o relatório apontou manutenção da estimativa em 4,30%. O prognóstico para a inflação no ano que vem subiu ligeiramente, de 4,30% para 4,32%.

Leia mais: Alimentos perdem força e inflação pelo IPC-S desacelera em abril
Os dois números estão abaixo do centro da meta perseguido pelo governo, de 4,50%.
As estimativas para a taxa Selic no fim deste ano e do próximos foram mantidas, em respectivamente 9,25% e 9,50%.

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/05/04/mercado-melhora-pela-segunda-semana-consecutiva-previsao-para-economia-no-ano-755678413.asp

A FARRA DAS PASSAGENS NO STJ TAMBÉM

Ministro do STF dá a parentes acesso VIP em voos, diz revista

Quando Direito era do STJ, parentes viajavam em classe superior e não passavam pela alfândega, segundo IstoÉ

Clarissa Oliveira, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - A farra com dinheiro público que marca há semanas o noticiário sobre o Congresso alcançou nesta quinta-feira, 30, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Alberto Direito. Reportagem da revista IstoÉ indica que parentes e amigos do ministro tinham acesso um esquema privilegiado para realizar viagens internacionais, numa prática adotada por ele desde a época em que ocupava uma cadeira no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro do STJ Luiz Fux também teria repassado benefícios do cargo a terceiros.

Doze ofícios do STJ obtidos pela revista, emitidos entre fevereiro e dezembro de 2008, indicam que o "esquema vip" de embarque e desembarque consistia em privilégios como viagens em classe superior à determinada na passagem ou o desembarque de voos internacionais sem passar pela alfândega.

Os ofícios recomendavam a agentes públicos nos aeroportos e até a companhias aéreas que dessem tratamento privilegiado aos familiares e amigos dos ministros. No STJ, o mecanismo teria por objetivo facilitar o trânsito de seus integrantes em viagens a trabalho. Direito, entretanto, teria estendido os benefícios aos filhos, à nora e a amigos, mesmo após ser indicado para o STF, em 2007.

O Estado procurou nesta quinta o STF e o STJ. No Supremo, o argumento da Secretaria de Comunicação foi o de que o assunto não diz respeito ao tribunal, já que se refere a "um servidor do STJ". Já a assessoria do STJ disse que não se pronunciaria sobre o caso de Direito, pois a manifestação é de responsabilidade do STF. Assessores prometeram um posicionamento da Secretaria de Comunicação sobre o caso de Fux, o que não ocorreu até o início da noite.

REFORMAS

Reforma tributária: secretário da CNBB critica proposta

TATIANA FÁVARO - Agencia Estado

INDAIATUBA - O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Dimas Lara Barbosa, afirmou hoje que a reforma tributária, como está proposta atualmente, não é "simpática" aos olhos do episcopado. A declaração foi dada após encerramento da 47ª Assembleia Geral da CNBB em Indaiatuba, que reuniu 330 bispos durante os últimos dez dias. "No ano passado nós emitimos uma nota manifestando a preocupação, porque havia a pretensão, além de coisas boas como acabar com a guerra fiscal e unificar um pouco a tributação, de desvincular os recursos do Orçamento que, pela Constituição atual, são reservados para a seguridade social. Isso significaria que a parcela do Orçamento que seria dedicada à seguridade social ficaria critério de cada gestor, em cada governo. E isso para nós é muito preocupante, porque a questão da seguridade deveria ser realmente garantida, e não ficar ao livre arbítrio de quem está no governo", afirmou dom Dimas.

Sobre a reforma política, o bispo reforçou a importância da atuação da sociedade, como na campanha "Ficha Limpa", que tem o objetivo de dar transparência à vida pregressa dos candidatos. "A campanha quer cortar o mal pela raiz, ou seja, quem foi condenado em primeira instância por crimes graves deveria ficar inelegível até que demonstrasse sua inocência", afirmou dom Dimas. "O Supremo Tribunal Federal (STF) interpretou a legislação que existe, ou seja, na legislação atual, o princípio da pressuposição de inocência se aplicaria também à legislação eleitoral. No nosso entendimento não deveria se aplicar à legislação eleitoral, mas apenas ao Código Penal. Nesse sentido nós queremos modificar a lei, para dar um pouco mais de transparência e de ética ao processo." A campanha tem o objetivo de recolher 1,3 milhão de assinaturas para apresentar ao Congresso Nacional um Projeto de Lei para modificar a Lei de Inelegibilidade.

De acordo com dados apresentados à CNBB, já foram recolhidas mais de 600 mil assinaturas, 77,8% delas em dioceses, paróquias e entidades da Igreja Católica.

OS RIOS TRANSBORDAM II

DO NORTE AO NORDESTE

O alerta do Ministério da Integração Nacional ao Ceará informa que, em alguns momentos, as chuvas podem ser de forte intensidade e acompanhada de descargas elétricas. Por isso, a Secretaria Nacional de Defesa Civil recomendou orientar a população para o risco de alagamentos e enchentes nas áreas ribeirinhas, deslizamento de encostas, morros e barreiras. Além disso, devem evitar lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios.


Conforme a assessora técnica da Defesa Civil do Estado, Ioneide Araújo, equipes do órgãos estão espalhadas por todas as regiões, atendendo ocorrências, alertando possíveis desabamentos e também distribuindo materiais como alimentos e lonas para as famílias desabrigadas, desalojadas ou que ainda estão em suas residências atingidas pela água.Ioneide Araújo adianta que Cedro, Itapajé, Milhã e Uruburetama já estão em situação de emergência, mas explica, no entanto, que muitos outros municípios estão em situação crítica, mas ainda não decretaram oficialmente emergência por que ainda estão submersos e não há como avaliar perdas e danos nas áreas de enchente.Ela ressalta que o alerta maior no Estado são para os municípios das Regiões Norte e do Jaguaribe, por causa do aumento do nível dos rios Acaraú e Jaguaribe.Duas cidades do Baixo Acaraú estão com o sistema de abastecimento de água comprometido.


Os moradores de Marco e Bela Cruz estão sem água nas torneiras há mais de cinco dias devido às cheias do Rio Acaraú, que danificaram o sistema de bombeamento.Para tentar solucionar o problema, técnicos da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) foram enviados à Bela Cruz e para chegar ao local tiveram que contar com ajuda do helicóptero da Ciopaer.

OS RIOS TRANSBORDAM

A NATUREZA PEDE PASSAGEM

Pelo menos 17 municípios do oeste do Pará registraram problemas devido à chuva que cai no estado. Segundo a Defesa Civil estadual, 140 mil pessoas foram atingidas. Moradores estão sem energia elétrica e o atendimento em órgãos públicos foi prejudicado.

Em Santarém, toda a área comercial foi inundada. Só é possível passar pelas ruas do centro comercial de barco. Nas lojas, os donos tentam salvar mercadorias. "A gente nunca viu uma situação como essa", lamenta a comerciante Cinthia Pessoa.

Órgãos públicos suspenderam o atendimento. No prédio da Receita Federal, a água atingiu o gerador de energia elétrica. Na periferia, moradores foram resgatados às pressas.

Em Alenquer, as ruas estão cobertas pela água. As famílias tentam salvar móveis e eletrodomésticos. A cidade está sem energia elétrica e alguns imóveis correm risco de desabamento.

Nota: As águas das cabeceiras dos rios do Amazonas desembocam rumo ao oceano e passam pelo baixo amazonas, elevando o nível das águas.

MAIS SOBRE O PIX DO BANCO CENTRAL